Todos nós, desde que aprendemos a andar, a sentar-nos e a vestir-nos, por exemplo, deixámos de nos preocupar com os pequenos gestos que cada uma dessas actividades representam. No entanto, aquelas dores nas costas, nos joelhos, ou até no pescoço que tanto nos incomodam, podem estar relacionadas com má postura ou determinados gestos quotidianos automatica e insconscientemente mal executados. A curto ou longo prazo, podem desencadear tensões e contracturas que, por sua vez, podem estar na origem de situações mais ou menos dolorosas com que muitos de nós nos deparamos.
No início do século, F. M. Alexander, um actor australiano, passou a ter problemas vocais quando actuava. Perante a incapacidade de resolver a situação através de medicamentos, Alexander observou-se ao espelho quando declamava, tendo constatado que, naquela situação, o posicionamento da sua cabeça e pescoço provocava uma contractura muscular da laringe que acabava por afectar as suas cordas vocais. A partir daí, começou a tentar corrigir a sua postura e, quando o conseguiu, resolveu o problema. Assim nasceu a técnica de Alexander! Muito popular entre actores, músicos e artistas, como Paul MacCartney, Paul Newman e Sting, mas também Aldous Huxley, Bernard Shaw, entre outros que se contam entre os seus adeptos, a aplicação dos princípios desta técnica pode, no entanto, trazer beneficios a todos nós, sobretudo no que diz respeito a dores nas costas, no pescoço e contracturas musculares comuns em certas profissões (ex:músicos).
Na prática, trata-se da reaprendizagem de posturas e respiração correctas, do ter uma maior consciência do equilíbrio e coordenação dos movimentos do nossso quotidiano, de forma a obter um alinhamento adequado da cabeça, pescoço e coluna.
Na verdade, esta técnica é desenvolvida através de "aulas", com a realização de exercícios para reaprender a andar, a sentar, a estar de pé e a praticar outros movimentos quotidianos de uma forma correcta. Aliás, segundo esta teoria, as crianças possuem postura e movimentos naturais correctos (principalmente até atingir a idade escolar). Com o decorrer dos anos, todos nós adquirimos, muitas vezes inconscientemente, formas de estar e movimentos inadequados, muitos dos quais estão relacionados com as nossas actividades diárias (ex: estar sentado num sofá com a perna traçada e a costas "tortas", o caminhar curvado, etc.).
São vários os exemplos práticos de gestos que podemos e devemos (re)aprender:
No início do século, F. M. Alexander, um actor australiano, passou a ter problemas vocais quando actuava. Perante a incapacidade de resolver a situação através de medicamentos, Alexander observou-se ao espelho quando declamava, tendo constatado que, naquela situação, o posicionamento da sua cabeça e pescoço provocava uma contractura muscular da laringe que acabava por afectar as suas cordas vocais. A partir daí, começou a tentar corrigir a sua postura e, quando o conseguiu, resolveu o problema. Assim nasceu a técnica de Alexander! Muito popular entre actores, músicos e artistas, como Paul MacCartney, Paul Newman e Sting, mas também Aldous Huxley, Bernard Shaw, entre outros que se contam entre os seus adeptos, a aplicação dos princípios desta técnica pode, no entanto, trazer beneficios a todos nós, sobretudo no que diz respeito a dores nas costas, no pescoço e contracturas musculares comuns em certas profissões (ex:músicos).
Na prática, trata-se da reaprendizagem de posturas e respiração correctas, do ter uma maior consciência do equilíbrio e coordenação dos movimentos do nossso quotidiano, de forma a obter um alinhamento adequado da cabeça, pescoço e coluna.
Na verdade, esta técnica é desenvolvida através de "aulas", com a realização de exercícios para reaprender a andar, a sentar, a estar de pé e a praticar outros movimentos quotidianos de uma forma correcta. Aliás, segundo esta teoria, as crianças possuem postura e movimentos naturais correctos (principalmente até atingir a idade escolar). Com o decorrer dos anos, todos nós adquirimos, muitas vezes inconscientemente, formas de estar e movimentos inadequados, muitos dos quais estão relacionados com as nossas actividades diárias (ex: estar sentado num sofá com a perna traçada e a costas "tortas", o caminhar curvado, etc.).
São vários os exemplos práticos de gestos que podemos e devemos (re)aprender:
- Estar de pé: coloque os ombros para trás e afaste ligeiramente os pés;
- Escrever sentado: mantenha as costas direitas, os pés bem assentes no chão, os braços pousados numa mesa com os cotovelos descaídos em vez de escrever sobre os joelhos;
- Apanhar objectos do chão: dobrar os joelhos com uma perna à frente e outra atrás, apanhar o objecto e levantar-se com as costas direitas;
- Colocar a roupa na máquina de lavar: baixar-se dobrando os joelhos e nunca curvando as costas sem flectir as pernas;
- Levantar-se de uma cadeira: inclinar a cabeça e o tronco ligeiramente para a frente mantendo-os em linha, levantar-se então estendendo as ancas a as pernas.
E, se tudo isto lhe parece pouco significativo, fique sabendo que há vários estudos já publicados sobre os beneficios desta técnica. Saliento, por exemplo, as conclusões levadas a cabo pelo Kingston Hospital de Londres, apontando esta técnica como benéfica para as dores crónicas da coluna, bem como o facto de ela ser frequentemente recomendada por médicos, principalmente no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Apesar de em Portugal ser praticamente desconhecida, pode obter mais informações sobre a técnica de Alexander, através de alguns livros. É o caso de Manual de Técnica de Alexander de Richard Brennan da Editorial Estampa. Há também referências a esta técnica no Dicionário de Medicina Natural das Selecções do Reader's Digest e na Enciclopédia Familiar da Saúde editada pela Ediclube. A Society of Teachers of Alexander Technique em Londres é igualmente uma boa referência.
E, já agora, perca um pouco de tempo a olhar-se ao espelho... certamente que se aperceberá dos seus erros posturais!... Mas não desanime... olhe à sua volta e verá que não é o único! Mas ainda está a tempo. Procure corrigir-se que o seu corpo agradece...!
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