Actualmente, vivemos a um ritmo cada vez mais acelerado, praticamos uma alimentação muitas vezes desequilibrada e estamos expostos aos mais diversos factores tóxicos, como a poluição, por exemplo. É importante combater os factores externos negativos, mas não devemos esquecer que, internamente existe um ambiente de que também é necessário cuidar. Refiro-me ao tubo digestivo que se inicia na boca e finda no ânus, onde existem inúmeros microrganismos, que colaboram na transformação dos alimentos e equílibrio entre a assimilação de nutrientes e eliminação de resíduos ao longo do processo digestivo. No interior do nosso organismo residem cerca de 500 espécies de microrganismos vivos, onde coexistem bactérias nocivas e benéficas. Normalmente, é suposto haver um equilíbrio entre estes microrganismos, contudo, devido a uma má alimentação ou a uma determinada doença, por exemplo, as bactérias nocivas podem superar as benéficas, causando as mais diversas afecções. Desta forma, é importante promover o aumento de microrganismos benéficos, também chamados de probióticos. Os probióticos influenciam positivamente a nossa saúde, tal como sugere a sua definição: "para a vida". Assim, no artigo de hoje, realço as características de um alimento rico em probióticos, o kefir.
À semelhança do iogurte, o kefir é uma bebida cremosa, de sabor ligeiramente amargo, que resulta da fermentação do leite. Esta bebida é originária do Cáucaso onde é consumida há milhares de anos, não só pelas suas propriedades nutritivas, mas também por, tradicionalmente, se acreditar que confere longevidade. Apenas a título de curiosidade, refira-se que muitos dos habitantes desta zona do globo atingem os 100 ou 120 anos de idade. E, a pessoa mais idosa de que se teve conhecimento, terá alegadamente falecido aos 168 anos e residia nas montanhas do Cáucaso...
A fermentação é conseguida pela adição ao leite dos chamados grãos de kefir (ou culturas mães obtidas de grãos de kefir). Estes grãos são formados por uma mistura complexa de bactérias e leveduras unidas a uma matriz polissacarídea. Quando adicionados ao leite (de vaca, cabra, ovelha, soja, etc.) vão fermentá-lo, incorporando na sua constituição bactérias e leveduras benéficas, bem como outros nutrientes úteis à nossa saúde.
Para preparar esta bebida, basta juntar os grãos de kefir ao leite (da sua preferência) num recipiente e deixar fermentar durante, aproximadamente, 24 horas, à temperatura ambiente. Após este período, deve escorrer o leite fermentado para o separar dos grãos e o resultado é o kefir pronto a consumir. Os grãos de kefir podem ser utilizados repetidamente para obter mais kefir.
A composição e o sabor do kefir variam dependendo, principalmente do leite utilizado. Comparado com o iogurte, o kefir é mais rico devido ao número superior de bactérias e leveduras utilizado no processo de fermentação. Entre as bactérias destacam-se L. bulgaricus, S. thermophilus, L. acidophilus, L. casei, entre muitas outras, bifidobactérias e leveduras. Para além destes nutrientes, o kefir é ainda uma fonte importante de vitaminas, minerais e aminoácidos.
Devido às suas propriedades, o kefir é um alimento extremamente nutritivo, podendo revelar-se benéfico, pois aumenta o valor biológico das proteínas do leite. Ajuda ainda a sintetizar o ácido láctico, reduzindo a lactose, favorecendo assim, a digestão do leite. Estamos perante um alimento que é por excelência probiótico, pelo que é vital na manutenção do equilíbrio da flora intestinal. Ao purificar o tracto gastrointestinal, os probióticos ajudam a reduzir transtornos tão incomodativos como o mau hálito ou os gases. Em casos de diarreia, os probióticos podem ajudar a neutralizar os microrganismos patogénicos responsáveis pelas infecções. Os alimentos com estas características são ainda úteis em casos de colites, prisão de ventre e, segundo alguns nutricionistas, podem até ajudar a reduzir os riscos de cancro do cólon. Para além das qualidades referidas, os alimentos probióticos desempenham um papel significativo no fortalecimento do sistema imunitário.
O kefir é benéfico não apenas em situações de convalescença ou na alimentação da criança, por exemplo, mas deve antes ser encarado como um alimento a incluir na nossa alimentação diária. Hoje em dia pode ser adquirido já preparado, não necessitando de ser confeccionado em casa. Para além de saboroso, o kefir pode ser empregue quer como sobremesa, quer na confecção de pratos culinários e refeições ligeiras com flocos de cereais, fruta, ou até em batidos, etc..
No entanto, não se esqueça de que não existem alimentos milagrosos, pelo que para atingir o equilíbrio, é fundamental reconsiderar os hábitos alimentares e evitar o sedentarismo.
À semelhança do iogurte, o kefir é uma bebida cremosa, de sabor ligeiramente amargo, que resulta da fermentação do leite. Esta bebida é originária do Cáucaso onde é consumida há milhares de anos, não só pelas suas propriedades nutritivas, mas também por, tradicionalmente, se acreditar que confere longevidade. Apenas a título de curiosidade, refira-se que muitos dos habitantes desta zona do globo atingem os 100 ou 120 anos de idade. E, a pessoa mais idosa de que se teve conhecimento, terá alegadamente falecido aos 168 anos e residia nas montanhas do Cáucaso...
A fermentação é conseguida pela adição ao leite dos chamados grãos de kefir (ou culturas mães obtidas de grãos de kefir). Estes grãos são formados por uma mistura complexa de bactérias e leveduras unidas a uma matriz polissacarídea. Quando adicionados ao leite (de vaca, cabra, ovelha, soja, etc.) vão fermentá-lo, incorporando na sua constituição bactérias e leveduras benéficas, bem como outros nutrientes úteis à nossa saúde.
Para preparar esta bebida, basta juntar os grãos de kefir ao leite (da sua preferência) num recipiente e deixar fermentar durante, aproximadamente, 24 horas, à temperatura ambiente. Após este período, deve escorrer o leite fermentado para o separar dos grãos e o resultado é o kefir pronto a consumir. Os grãos de kefir podem ser utilizados repetidamente para obter mais kefir.
A composição e o sabor do kefir variam dependendo, principalmente do leite utilizado. Comparado com o iogurte, o kefir é mais rico devido ao número superior de bactérias e leveduras utilizado no processo de fermentação. Entre as bactérias destacam-se L. bulgaricus, S. thermophilus, L. acidophilus, L. casei, entre muitas outras, bifidobactérias e leveduras. Para além destes nutrientes, o kefir é ainda uma fonte importante de vitaminas, minerais e aminoácidos.
Devido às suas propriedades, o kefir é um alimento extremamente nutritivo, podendo revelar-se benéfico, pois aumenta o valor biológico das proteínas do leite. Ajuda ainda a sintetizar o ácido láctico, reduzindo a lactose, favorecendo assim, a digestão do leite. Estamos perante um alimento que é por excelência probiótico, pelo que é vital na manutenção do equilíbrio da flora intestinal. Ao purificar o tracto gastrointestinal, os probióticos ajudam a reduzir transtornos tão incomodativos como o mau hálito ou os gases. Em casos de diarreia, os probióticos podem ajudar a neutralizar os microrganismos patogénicos responsáveis pelas infecções. Os alimentos com estas características são ainda úteis em casos de colites, prisão de ventre e, segundo alguns nutricionistas, podem até ajudar a reduzir os riscos de cancro do cólon. Para além das qualidades referidas, os alimentos probióticos desempenham um papel significativo no fortalecimento do sistema imunitário.
O kefir é benéfico não apenas em situações de convalescença ou na alimentação da criança, por exemplo, mas deve antes ser encarado como um alimento a incluir na nossa alimentação diária. Hoje em dia pode ser adquirido já preparado, não necessitando de ser confeccionado em casa. Para além de saboroso, o kefir pode ser empregue quer como sobremesa, quer na confecção de pratos culinários e refeições ligeiras com flocos de cereais, fruta, ou até em batidos, etc..
No entanto, não se esqueça de que não existem alimentos milagrosos, pelo que para atingir o equilíbrio, é fundamental reconsiderar os hábitos alimentares e evitar o sedentarismo.
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