Cada vez mais ouvimos falar de outros regimes alimentares, como o vegetariano ou o macrobiótico, como alternativas à alimentação convencional. Hoje, dedico esta coluna ao seitan, um dos substitutos da carne e do peixe mais utilizados pelos vegetarianos e macrobióticos.
São diversas as razões pelas quais muitos optam por deixar de ingerir carne (questões de saúde, ideológicas, etc.) Quando se procura um substituto, em primeiro lugar deve procurar-se um alimento que, tal como a carne, possua um elevado teor proteico. E, como já é do conhecimento de muitos, é possível extrair quantidade suficiente de proteínas na alimentação diária sem haver necessidade de recorrer apenas a alimentos de origem animal. Existem ao nosso dispor fontes de proteínas de origem vegetal que, para além de serem muito mais saudáveis, também são saborosas. São já muitos e mais conhecidos os substitutos elaborados à base de soja, visto que esta leguminosa é rica em proteínas. Porém, muitos desconhecem ou por vezes não se lembram que o trigo, um cereal tão usado entre nós, possui um elevado teor proteico. E, é a partir do trigo que se fabrica o seitan.
No que se refere ao valor nutritivo, para além de ser rico em proteínas, possui um teor baixo em gorduras (sem gorduras saturadas nem colesterol). Possui ainda algumas vitaminas e minerais.
Elaborado pela primeira vez há séculos pelos monges budistas da China, o seitan chegou ao Ocidente e rapidamente passou a ser considerado como um alimento básico das dietas vegetarianas. A sua preparação não é difícil e requer apenas alguma paciência. O seitan obtém-se da farinha integral de trigo à qual se junta água e se amassa à semelhança da preparação do pão. Depois, deixa-se repousar num recipiente com água durante cerca de 30 minutos. Passado este período de tempo, a massa é lavada em água corrente (até que a água deixe de sair branca), para que se elimine o amido e fique apenas o glúten (parte proteica). Obtém-se assim uma massa mais dura com uma consistência elástica. Deixa-se repousar esta massa mais um pouco e depois coze-se, durante cerca de uma hora, em água, tamari (molho de soja), juntando raiz de gengibre e alga kombu.
Depois deste processo o seitan fica pronto a utilizar em qualquer prato onde inicialmente se usaria carne: cozido, estufado, guisado ou frito. Pode guardar o seitan no frigorífico num frasco com o caldo, durante cerca de uma semana ou então congelá-lo. Quanto aos ingredientes utilizados, pode encontrá-los facilmente em lojas de produtos da especialidade. Caso considere todo este processo um tanto complicado poderá encontrar à venda com alguma facilidade seitan fresco pronto a utilizar. De preferência, opte por marcas biológicas.
Para além do seu inestimável valor nutritivo, o seitan é um óptimo substituto da carne e até no aspecto e textura lhe é semelhante. Para além do mais, absorve muito bem o sabor dos alimentos e dos temperos com os quais é cozinhado. Pode ainda completar o aporte de proteínas de origem vegetal, se aos pratos elaborados com seitan acrescentar outros ingredientes como a soja, por exemplo.
Fica apenas uma chamada de atenção para os celíacos, uma vez que não toleram o glúten, não devendo assim ingerir seitan.
São diversas as razões pelas quais muitos optam por deixar de ingerir carne (questões de saúde, ideológicas, etc.) Quando se procura um substituto, em primeiro lugar deve procurar-se um alimento que, tal como a carne, possua um elevado teor proteico. E, como já é do conhecimento de muitos, é possível extrair quantidade suficiente de proteínas na alimentação diária sem haver necessidade de recorrer apenas a alimentos de origem animal. Existem ao nosso dispor fontes de proteínas de origem vegetal que, para além de serem muito mais saudáveis, também são saborosas. São já muitos e mais conhecidos os substitutos elaborados à base de soja, visto que esta leguminosa é rica em proteínas. Porém, muitos desconhecem ou por vezes não se lembram que o trigo, um cereal tão usado entre nós, possui um elevado teor proteico. E, é a partir do trigo que se fabrica o seitan.
No que se refere ao valor nutritivo, para além de ser rico em proteínas, possui um teor baixo em gorduras (sem gorduras saturadas nem colesterol). Possui ainda algumas vitaminas e minerais.
Elaborado pela primeira vez há séculos pelos monges budistas da China, o seitan chegou ao Ocidente e rapidamente passou a ser considerado como um alimento básico das dietas vegetarianas. A sua preparação não é difícil e requer apenas alguma paciência. O seitan obtém-se da farinha integral de trigo à qual se junta água e se amassa à semelhança da preparação do pão. Depois, deixa-se repousar num recipiente com água durante cerca de 30 minutos. Passado este período de tempo, a massa é lavada em água corrente (até que a água deixe de sair branca), para que se elimine o amido e fique apenas o glúten (parte proteica). Obtém-se assim uma massa mais dura com uma consistência elástica. Deixa-se repousar esta massa mais um pouco e depois coze-se, durante cerca de uma hora, em água, tamari (molho de soja), juntando raiz de gengibre e alga kombu.
Depois deste processo o seitan fica pronto a utilizar em qualquer prato onde inicialmente se usaria carne: cozido, estufado, guisado ou frito. Pode guardar o seitan no frigorífico num frasco com o caldo, durante cerca de uma semana ou então congelá-lo. Quanto aos ingredientes utilizados, pode encontrá-los facilmente em lojas de produtos da especialidade. Caso considere todo este processo um tanto complicado poderá encontrar à venda com alguma facilidade seitan fresco pronto a utilizar. De preferência, opte por marcas biológicas.
Para além do seu inestimável valor nutritivo, o seitan é um óptimo substituto da carne e até no aspecto e textura lhe é semelhante. Para além do mais, absorve muito bem o sabor dos alimentos e dos temperos com os quais é cozinhado. Pode ainda completar o aporte de proteínas de origem vegetal, se aos pratos elaborados com seitan acrescentar outros ingredientes como a soja, por exemplo.
Fica apenas uma chamada de atenção para os celíacos, uma vez que não toleram o glúten, não devendo assim ingerir seitan.
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