A planta vulgarmente conhecida como «pau d'arco» obtém-se da casca interior de uma árvore, a «Tabebuia impetigosa» (também «T. avellanedae» ou «T. altissima») e é proveniente das florestas tropicais da América do Sul, nomeadamente de países como o Peru, Argentina, Paraguai e Brasil.
É sobre esta planta, muito estudada nas últimas décadas devido às suas virtudes terapêuticas, que versa a coluna de hoje.
As tribos indígenas daquela zona do globo, em especial os Incas, utilizavam o pau d'arco como um remédio para tratar quase todo o tipo de afecções, como por exemplo feridas, febre, desinteria, problemas intestinais, mordeduras de cobras e até certos tipos de cancro.
Actualmente, comprovam-se as propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicas e anti-inflamatórias do pau d'arco (ou «lapacho», «taheebo» ou ainda «ipê-roxo», designações pelas quais também é conhecido).
Esta planta deve as suas acções terapêuticas a diversos constituintes chamados «naftoquinonas», das quais se destaca o lapachol, alvo de inúmeras investigações científicas. Este ingrediente possui a faculdade de ajudar a destruir microrganismos responsáveis por muitas doenças e estados infecciosos.
Assim, o pau d'arco é útil no combate a várias bactérias, vírus e fungos, ajudando a diminuir inflamações e a reforçar o nosso sistema imunitário.
É particularmente benéfico no tratamento da candidíase (infecção provocada por um fungo denominado «Candida albicans»), quer por via interna (cápsulas e comprimidos) ou externa (irrigação de chá). Devido às suas características anti-inflamatórias, esta planta pode ajudar a tratar algumas inflamações respiratórias.
O pau d'arco parece ainda possuir um efeito hipoglicemiante, importante em casos de diabetes. Actua beneficamente sobre dores musculares e, a tintura desta planta, quando aplicada localmente, ajuda a remover as verrugas.
Existem ainda referências ao uso do pau d'arco no tratamento de outros problemas imunitários como a asma, o eczema ou a psoríase.
Não obstante destas qualidades benéficas, o pau d'arco é muito procurado devido às suas potenciais propriedades anticancerígenas, intensivamente estudadas nas últimas décadas.
O Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos estudou o pau d'arco, considerando o seu componente mais activo o lapachol.
Em diversos estudos realizados em animais este componente mostrava reduzir o volume dos tumores. Assim, na década de 70, foram realizados testes no homem com doses terapêuticas de lapachol, tendo sido verificado que este composto destruía células cancerígenas.
Contudo, verificaram-se alguns efeitos secundários importantes (náuseas, vómitos e problemas de coagulação sanguínea) e estes estudos foram esquecidos.
Porém, muitos investigadores defendem que a utilização do pau d'arco na sua totalidade, e não apenas do seu componente lapachol, teria surtido resultados idênticos sem os efeitos secundários registados. É que o lapachol, isolado, parece interferir com a acção da vitamina K, responsável pela coagulação do sangue.
Apesar dos debates e controvérsias, muitos médicos e técnicos de saúde defendem esta acção anticancerígena do pau d'arco, e aconselham-no (na sua totalidade) como um complemento importante dos tratamentos convencionais do cancro.
No que se refere à dosagem, se o pau d'arco é tomado sob a forma de cápsulas e comprimidos, a dose média é de 250 a 500 miligramas, duas vezes por dia. Contudo, o pau d'arco encontra-se mais vulgarmente sob a forma de chá.
Este, deve ser preparado com duas a três colheres de chá desta planta seca em meio litro de água muito quente e deve ser bebido ao longo do dia.
Os fitoterapeutas recomendam que se utilizem produtos obtidos de casca completa de pau d'arco (e não apenas de lapachol) para que se possa usufruir da melhor forma das propriedades terapêuticas que esta planta oferece.
No que se refere à qualidade e eficácia, opte, se possível, por produtos cujo extracto seja normalizado e que contenha entre 2% a 7% de lapachol ou um total de 3% de naftoquinonas.
Actualmente, muitas pessoas tomam regularmente chá de pau d'arco, ao longo do dia, para promover o bem-estar geral do organismo, tendo em vista a prevenção de inúmeras afecções. Contudo, na presença de alguma patologia mais grave, como cancro, diabetes, úlceras, etc., deverá sempre consultar o seu médico.
É sobre esta planta, muito estudada nas últimas décadas devido às suas virtudes terapêuticas, que versa a coluna de hoje.
As tribos indígenas daquela zona do globo, em especial os Incas, utilizavam o pau d'arco como um remédio para tratar quase todo o tipo de afecções, como por exemplo feridas, febre, desinteria, problemas intestinais, mordeduras de cobras e até certos tipos de cancro.
Actualmente, comprovam-se as propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicas e anti-inflamatórias do pau d'arco (ou «lapacho», «taheebo» ou ainda «ipê-roxo», designações pelas quais também é conhecido).
Esta planta deve as suas acções terapêuticas a diversos constituintes chamados «naftoquinonas», das quais se destaca o lapachol, alvo de inúmeras investigações científicas. Este ingrediente possui a faculdade de ajudar a destruir microrganismos responsáveis por muitas doenças e estados infecciosos.
Assim, o pau d'arco é útil no combate a várias bactérias, vírus e fungos, ajudando a diminuir inflamações e a reforçar o nosso sistema imunitário.
É particularmente benéfico no tratamento da candidíase (infecção provocada por um fungo denominado «Candida albicans»), quer por via interna (cápsulas e comprimidos) ou externa (irrigação de chá). Devido às suas características anti-inflamatórias, esta planta pode ajudar a tratar algumas inflamações respiratórias.
O pau d'arco parece ainda possuir um efeito hipoglicemiante, importante em casos de diabetes. Actua beneficamente sobre dores musculares e, a tintura desta planta, quando aplicada localmente, ajuda a remover as verrugas.
Existem ainda referências ao uso do pau d'arco no tratamento de outros problemas imunitários como a asma, o eczema ou a psoríase.
Não obstante destas qualidades benéficas, o pau d'arco é muito procurado devido às suas potenciais propriedades anticancerígenas, intensivamente estudadas nas últimas décadas.
O Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos estudou o pau d'arco, considerando o seu componente mais activo o lapachol.
Em diversos estudos realizados em animais este componente mostrava reduzir o volume dos tumores. Assim, na década de 70, foram realizados testes no homem com doses terapêuticas de lapachol, tendo sido verificado que este composto destruía células cancerígenas.
Contudo, verificaram-se alguns efeitos secundários importantes (náuseas, vómitos e problemas de coagulação sanguínea) e estes estudos foram esquecidos.
Porém, muitos investigadores defendem que a utilização do pau d'arco na sua totalidade, e não apenas do seu componente lapachol, teria surtido resultados idênticos sem os efeitos secundários registados. É que o lapachol, isolado, parece interferir com a acção da vitamina K, responsável pela coagulação do sangue.
Apesar dos debates e controvérsias, muitos médicos e técnicos de saúde defendem esta acção anticancerígena do pau d'arco, e aconselham-no (na sua totalidade) como um complemento importante dos tratamentos convencionais do cancro.
No que se refere à dosagem, se o pau d'arco é tomado sob a forma de cápsulas e comprimidos, a dose média é de 250 a 500 miligramas, duas vezes por dia. Contudo, o pau d'arco encontra-se mais vulgarmente sob a forma de chá.
Este, deve ser preparado com duas a três colheres de chá desta planta seca em meio litro de água muito quente e deve ser bebido ao longo do dia.
Os fitoterapeutas recomendam que se utilizem produtos obtidos de casca completa de pau d'arco (e não apenas de lapachol) para que se possa usufruir da melhor forma das propriedades terapêuticas que esta planta oferece.
No que se refere à qualidade e eficácia, opte, se possível, por produtos cujo extracto seja normalizado e que contenha entre 2% a 7% de lapachol ou um total de 3% de naftoquinonas.
Actualmente, muitas pessoas tomam regularmente chá de pau d'arco, ao longo do dia, para promover o bem-estar geral do organismo, tendo em vista a prevenção de inúmeras afecções. Contudo, na presença de alguma patologia mais grave, como cancro, diabetes, úlceras, etc., deverá sempre consultar o seu médico.
Sem comentários:
Enviar um comentário