O valor nutricional do leite de vaca é sobejamente conhecido e fomos habituados a acreditar que o seu consumo diário apenas traz benefícios. Contudo, a realidade nem sempre é assim.
Estima-se que cerca de 5 a 10% da população da Europa Ocidental seja intolerante à lactose e que, em algumas áreas da Ásia e da África, essa intolerância atinja mais de 70%. A assimilação da lactose (açúcar do leite e de outros lacticínios) efectua-se pelo nosso organismo graças a um enzima intestinal: a lactase.
Esta intolerância é causada por uma deficiência ou ausência de lactase. Sem este enzima a lactose não pode ser digerida e surgem sintomas como ventre inchado, gases, diarreia, cólicas e dores abdominais. A intolerância difere de pessoa para pessoa e depende da quantidade de leite ingerida.
Alguns intolerantes ainda conseguem beber um copo de leite, enquanto outros nem sequer toleram uma gota. A lactose faz parte da composição de muitos géneros alimentícios e mesmo de medicamentos, pelo que deve estar atento à lista de ingredientes.
Diferente da intolerância à lactose é a alergia ao leite de vaca. Esta alergia, frequente nos bebés, é uma reacção do sistema imunitário às proteínas do leite de vaca e manifesta-se por sintomas como erupções cutâneas, dificuldades respiratórias, vómitos, problemas digestivos e intestinais. Normalmente, as pessoas que a demonstram devem banir da alimentação todos os produtos à base de leite de vaca.
Actualmente, as pessoas que não podem ou não querem beber leite, não necessitam de ser privadas de alguns prazeres culinários, pois os lacticínios podem ser substituídos com bastante facilidade. Devido à crescente necessidade, os produtores viram-se forçados a apresentar alternativas ao leite e, assim, têm surgido nos últimos anos, bebidas elaboradas à base de soja, aveia, cereais, arroz, amêndoa, etc. Também surgiram tipos de leite de vaca cujo teor de lactose foi reduzido (em cerca de 80%) para que a sua digestão seja mais fácil.
Como alternativa mais completa, destaca-se sem dúvida, o “leite” de soja pelas propriedades benéficas. À semelhança da carne, a soja é rica em proteínas e contém todos os aminoácidos essenciais. Este grão é rico em ácidos gordos essenciais, nomeadamente poliinsaturados. Fornece igualmente vitaminas e minerais e é isenta de colesterol, pelo que se revela um alimento a utilizar na prevenção das doenças cardiovasculares.
A soja contém um razoável teor de fibras e é rica em fitoquímicos, em especial as isoflavonas, que parece ajudarem na prevenção de doenças como o cancro e na menopausa. Ao compararmos o valor energético do leite de vaca e do “leite” de soja, verifica-se que o primeiro apresenta cerca de 64Kcal/100ml, enquanto o segundo apenas tem 36Kcal/100ml. No que respeita o teor de ácidos gordos poliinsaturados o leite de vaca apenas tem 3% enquanto o de soja contém 62%.
Como já referi, o “leite” de soja é desprovido de colesterol (0mg/100ml). Em comparação, 100ml de leite de vaca têm 10mg mas, se se tratar da mesma quantidade de leite de vaca meio gordo, contém 5mg. Quanto à lactose, o leite de vaca possui cerca de 4,5g/100ml, enquanto o de soja é isento.
Em relação ao cálcio, o leite de vaca possui cerca de 120mg/100ml enquanto o de soja apenas apresenta cerca de 20mg/100ml, mas a maior parte das marcas de “leites” de soja adiciona-lhes cálcio. Tal como o leite de vaca, o de soja não deve ser dado a lactentes sem indicação médica.
A bebida de soja é elaborada a partir de grãos de soja inteiros, demolhados e moídos. Depois de cozida, esta massa é filtrada e obtém-se o “leite” de soja. Como para algumas pessoas, o seu sabor não é muito agradável, surgiram “leites” de soja com sabores a chocolate, morango, baunilha, banana, etc., Para além de bebidas, existem ainda outros produtos elaborados a partir de soja (tofu, sobremesas, cremes, etc.) que podem integrar a alimentação daqueles que não desejem ingerir lacticínios.
Por último, chamo a atenção para o facto de existirem algumas bebidas que têm soja na sua composição, mas numa quantidade ínfima e nem sempre extraída de grãos de soja inteiros… Escolha um verdadeiro “leite” de soja, de preferência com cálcio adicionado e de agricultura biológica e ficará surpreendido…
Estima-se que cerca de 5 a 10% da população da Europa Ocidental seja intolerante à lactose e que, em algumas áreas da Ásia e da África, essa intolerância atinja mais de 70%. A assimilação da lactose (açúcar do leite e de outros lacticínios) efectua-se pelo nosso organismo graças a um enzima intestinal: a lactase.
Esta intolerância é causada por uma deficiência ou ausência de lactase. Sem este enzima a lactose não pode ser digerida e surgem sintomas como ventre inchado, gases, diarreia, cólicas e dores abdominais. A intolerância difere de pessoa para pessoa e depende da quantidade de leite ingerida.
Alguns intolerantes ainda conseguem beber um copo de leite, enquanto outros nem sequer toleram uma gota. A lactose faz parte da composição de muitos géneros alimentícios e mesmo de medicamentos, pelo que deve estar atento à lista de ingredientes.
Diferente da intolerância à lactose é a alergia ao leite de vaca. Esta alergia, frequente nos bebés, é uma reacção do sistema imunitário às proteínas do leite de vaca e manifesta-se por sintomas como erupções cutâneas, dificuldades respiratórias, vómitos, problemas digestivos e intestinais. Normalmente, as pessoas que a demonstram devem banir da alimentação todos os produtos à base de leite de vaca.
Actualmente, as pessoas que não podem ou não querem beber leite, não necessitam de ser privadas de alguns prazeres culinários, pois os lacticínios podem ser substituídos com bastante facilidade. Devido à crescente necessidade, os produtores viram-se forçados a apresentar alternativas ao leite e, assim, têm surgido nos últimos anos, bebidas elaboradas à base de soja, aveia, cereais, arroz, amêndoa, etc. Também surgiram tipos de leite de vaca cujo teor de lactose foi reduzido (em cerca de 80%) para que a sua digestão seja mais fácil.
Como alternativa mais completa, destaca-se sem dúvida, o “leite” de soja pelas propriedades benéficas. À semelhança da carne, a soja é rica em proteínas e contém todos os aminoácidos essenciais. Este grão é rico em ácidos gordos essenciais, nomeadamente poliinsaturados. Fornece igualmente vitaminas e minerais e é isenta de colesterol, pelo que se revela um alimento a utilizar na prevenção das doenças cardiovasculares.
A soja contém um razoável teor de fibras e é rica em fitoquímicos, em especial as isoflavonas, que parece ajudarem na prevenção de doenças como o cancro e na menopausa. Ao compararmos o valor energético do leite de vaca e do “leite” de soja, verifica-se que o primeiro apresenta cerca de 64Kcal/100ml, enquanto o segundo apenas tem 36Kcal/100ml. No que respeita o teor de ácidos gordos poliinsaturados o leite de vaca apenas tem 3% enquanto o de soja contém 62%.
Como já referi, o “leite” de soja é desprovido de colesterol (0mg/100ml). Em comparação, 100ml de leite de vaca têm 10mg mas, se se tratar da mesma quantidade de leite de vaca meio gordo, contém 5mg. Quanto à lactose, o leite de vaca possui cerca de 4,5g/100ml, enquanto o de soja é isento.
Em relação ao cálcio, o leite de vaca possui cerca de 120mg/100ml enquanto o de soja apenas apresenta cerca de 20mg/100ml, mas a maior parte das marcas de “leites” de soja adiciona-lhes cálcio. Tal como o leite de vaca, o de soja não deve ser dado a lactentes sem indicação médica.
A bebida de soja é elaborada a partir de grãos de soja inteiros, demolhados e moídos. Depois de cozida, esta massa é filtrada e obtém-se o “leite” de soja. Como para algumas pessoas, o seu sabor não é muito agradável, surgiram “leites” de soja com sabores a chocolate, morango, baunilha, banana, etc., Para além de bebidas, existem ainda outros produtos elaborados a partir de soja (tofu, sobremesas, cremes, etc.) que podem integrar a alimentação daqueles que não desejem ingerir lacticínios.
Por último, chamo a atenção para o facto de existirem algumas bebidas que têm soja na sua composição, mas numa quantidade ínfima e nem sempre extraída de grãos de soja inteiros… Escolha um verdadeiro “leite” de soja, de preferência com cálcio adicionado e de agricultura biológica e ficará surpreendido…
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