Ultimamente, muito se tem falado sobre a relação entre uma dieta correcta e equilibrada e o bom funcionamento do nosso organismo, o que consequentemente ajuda a prevenir inúmeras doenças. Seguindo esta linha de pensamento, muitos investigadores reconhecem a importância de determinados alimentos, classificando-os como «superalimentos», pois, além de cumprirem as suas funções dietéticas, ajudam a manter a saúde, devido ao seu elevado teor de nutrientes.
Dentro deste grupo de alimentos podemos incluir os cogumelos que, além de fungos, são saborosos, possuem um elevado valor nutritivo e são utilizados medicinalmente desde a Antiguidade por vários povos. Os romanos consideravam-nos como «alimento dos deuses», enquanto que os egípcios os viam como uma «oferta divina». Existem registos, que datam de há milhares de anos, de que os chineses utilizavam os cogumelos medicinalmente, pois acreditavam que estes lhes conferiam força, vigor e longevidade. Porém, durante algum tempo, em alguns países europeus e também nos EUA, criou-se um medo generalizado baseado no facto de algumas espécies serem venenosas e o consumo destes fungos foi negligenciado. No entanto, em alguns países como a França ou Itália e outros países asiáticos, os cogumelos continuaram a ser utilizados regularmente na culinária, havendo mesmo grupos de pessoas que passeiam pelo campo, munidas de livros para identificar e recolher cogumelos. Nas últimas décadas têm sido realizadas pesquisas científicas importantes no que se refere aos efeitos terapêuticos dos cogumelos e foram registados resultados promissores.
Quando analisados quimicamente, a sua composição em aminoácidos, ácidos gordos essenciais, vitaminas e minerais é comparável à da grande parte das carnes e superior à da grande maioria dos frutos e vegetais. Assim, devido ao seu elevado teor nutricional, os cogumelos deveriam ser introduzidos na dieta, sendo particularmente benéficos nos regimes vegetarianos.
Devido às suas possíveis propriedades medicinais, algumas espécies de cogumelos têm sido, ao longo dos tempos, incorporadas em tónicos, chás e outras fórmulas, com o intuito de promover a saúde. E, nomeadamente no Japão, são utilizados alguns componentes extraídos de cogumelos na elaboração de medicamentos.
Na prática, os cogumelos podem actuar beneficamente sobre o nosso sistema imunitário, ajudar a diminuir a tensão arterial, a inibir o crescimento de determinados tumores e a reduzir a actividade microbiana e as inflamações. Acrescenta-se a tais benefícios, o uso terapêutico destes fungos não apresentar quaisquer efeitos secundários.
De entre os cogumelos com propriedades medicinais com mais estudos realizados destacam-se principalmente três espécies originárias da China e do Japão: o Shiitake («Lentinus edodes»), o Reishi («Ganoderma lucidum»), e o Maitake («Grifola frondosa»). As propriedades terapêuticas destas espécies são atribuídas ao seu teor de polissacáridos.
Na Medicina Tradicional Chinesa, o cogumelo Shiitake é utilizado há milhares de anos com fins medicinais, pois possui, eventualmente, propriedades antivirais, antibacterianas, antiparasitárias e antimutagénicas. Desta forma, pode ajudar a estimular o sistema imunitário. Devido a estas características é útil na prevenção de constipações, gripes, etc.
O Reishi apresenta também um possível efeito antioxidante bem como propriedades antimutagénicas, pelo que pode promover alguns aspectos do sistema imunitário: ajuda a aumentar a actividade do interferão e das células NK (células que destroem outras que estejam infectadas ou alteradas). De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa este cogumelo é dos alimentos mais importantes no que respeita a promoção da longevidade. Tradicionalmente, é usado para ajudar a aumentar as defesas do organismo, bem como para combater afecções hepáticas e a hipertensão.
Por seu lado, e ainda de acordo com princípios orientais, o Maitake, possui alegadas propriedades também ao nível do sistema imunitário e os seus polissacáridos são dos mais potentes até agora estudados, pelo que tem sido empregue na prevenção e tratamento do cancro e como medida auxiliar no tratamento da infecção por HIV. É ainda utilizado em casos de hipertensão, colesterol e triglicéridos elevados e diabetes.
Existem ainda outras espécies de cogumelos como o «Coriolus versicolor» e o «Cordyceps sinensis» que têm apresentado bons resultados no que respeita o reforço das defesas do organismo. Estes cogumelos são também utilizados por atletas, pois ajudam a melhorar a «performance» física e a combater a fadiga.
Em alguns países, estes cogumelos poderão ser encontrados frescos ou secos, de modo a poderem ser incorporados na confecção culinária. Existem ainda em forma de cápsulas, como suplemento alimentar.
Mais um caso em que um possível «superalimento» poderá contribuir para a nossa saúde e longevidade. Contudo, não se esqueça que deverá consultar o seu médico em caso de dúvida.
Dentro deste grupo de alimentos podemos incluir os cogumelos que, além de fungos, são saborosos, possuem um elevado valor nutritivo e são utilizados medicinalmente desde a Antiguidade por vários povos. Os romanos consideravam-nos como «alimento dos deuses», enquanto que os egípcios os viam como uma «oferta divina». Existem registos, que datam de há milhares de anos, de que os chineses utilizavam os cogumelos medicinalmente, pois acreditavam que estes lhes conferiam força, vigor e longevidade. Porém, durante algum tempo, em alguns países europeus e também nos EUA, criou-se um medo generalizado baseado no facto de algumas espécies serem venenosas e o consumo destes fungos foi negligenciado. No entanto, em alguns países como a França ou Itália e outros países asiáticos, os cogumelos continuaram a ser utilizados regularmente na culinária, havendo mesmo grupos de pessoas que passeiam pelo campo, munidas de livros para identificar e recolher cogumelos. Nas últimas décadas têm sido realizadas pesquisas científicas importantes no que se refere aos efeitos terapêuticos dos cogumelos e foram registados resultados promissores.
Quando analisados quimicamente, a sua composição em aminoácidos, ácidos gordos essenciais, vitaminas e minerais é comparável à da grande parte das carnes e superior à da grande maioria dos frutos e vegetais. Assim, devido ao seu elevado teor nutricional, os cogumelos deveriam ser introduzidos na dieta, sendo particularmente benéficos nos regimes vegetarianos.
Devido às suas possíveis propriedades medicinais, algumas espécies de cogumelos têm sido, ao longo dos tempos, incorporadas em tónicos, chás e outras fórmulas, com o intuito de promover a saúde. E, nomeadamente no Japão, são utilizados alguns componentes extraídos de cogumelos na elaboração de medicamentos.
Na prática, os cogumelos podem actuar beneficamente sobre o nosso sistema imunitário, ajudar a diminuir a tensão arterial, a inibir o crescimento de determinados tumores e a reduzir a actividade microbiana e as inflamações. Acrescenta-se a tais benefícios, o uso terapêutico destes fungos não apresentar quaisquer efeitos secundários.
De entre os cogumelos com propriedades medicinais com mais estudos realizados destacam-se principalmente três espécies originárias da China e do Japão: o Shiitake («Lentinus edodes»), o Reishi («Ganoderma lucidum»), e o Maitake («Grifola frondosa»). As propriedades terapêuticas destas espécies são atribuídas ao seu teor de polissacáridos.
Na Medicina Tradicional Chinesa, o cogumelo Shiitake é utilizado há milhares de anos com fins medicinais, pois possui, eventualmente, propriedades antivirais, antibacterianas, antiparasitárias e antimutagénicas. Desta forma, pode ajudar a estimular o sistema imunitário. Devido a estas características é útil na prevenção de constipações, gripes, etc.
O Reishi apresenta também um possível efeito antioxidante bem como propriedades antimutagénicas, pelo que pode promover alguns aspectos do sistema imunitário: ajuda a aumentar a actividade do interferão e das células NK (células que destroem outras que estejam infectadas ou alteradas). De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa este cogumelo é dos alimentos mais importantes no que respeita a promoção da longevidade. Tradicionalmente, é usado para ajudar a aumentar as defesas do organismo, bem como para combater afecções hepáticas e a hipertensão.
Por seu lado, e ainda de acordo com princípios orientais, o Maitake, possui alegadas propriedades também ao nível do sistema imunitário e os seus polissacáridos são dos mais potentes até agora estudados, pelo que tem sido empregue na prevenção e tratamento do cancro e como medida auxiliar no tratamento da infecção por HIV. É ainda utilizado em casos de hipertensão, colesterol e triglicéridos elevados e diabetes.
Existem ainda outras espécies de cogumelos como o «Coriolus versicolor» e o «Cordyceps sinensis» que têm apresentado bons resultados no que respeita o reforço das defesas do organismo. Estes cogumelos são também utilizados por atletas, pois ajudam a melhorar a «performance» física e a combater a fadiga.
Em alguns países, estes cogumelos poderão ser encontrados frescos ou secos, de modo a poderem ser incorporados na confecção culinária. Existem ainda em forma de cápsulas, como suplemento alimentar.
Mais um caso em que um possível «superalimento» poderá contribuir para a nossa saúde e longevidade. Contudo, não se esqueça que deverá consultar o seu médico em caso de dúvida.
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