15.5.12

Alimentação e o Nível Vibratório







Manter uma energia elevada dentro de nós mesmo é impossivel se consumirmos matéria morta como comida. Entenda porque certos alimentos baixam nossa energia, comprometendo a nossa saúde e longevidade, dificultando a manutenção e o crescendo vibracional.

Para quem deseja compreender melhor a relação entre alimentação e o nível vibratório, transcrevo uma passagem do livro O Segredo de Shamballa, de James Redfield (Editora Casa das Letras). Redfield é mundialmente conhecido pelos seus escritos sobre a vida espiritual e as relações entre a experiência e a dimensão sagrada do universo. A Profecia Celestina, editada em 1993, é o seu livro mais conhecido e também mais traduzido: foi, aliás, durante dois anos, o título americano mais vendido em todo o mundo.



"A maioria das pessoas estão cheias de energia e entusiasmo na sua juventude, mas durante a meia-idade caem numa queda lenta que fingem não notar. Afinal de contas, os amigos também estão a a abrandar e os filhos são ativos, por isso passam mais tempo a preguiçar e a comer comidas que sabem bem. Dentro de pouco tempo, começam a ter queixas irritantes e problemos crónicos como dificuldades digestivas ou urticárias, que menosprezam como sendo sinais da idade, e depois um dia surge uma doença séria que se recusa a desaparecer. Geralmente vão a um médico que não enfatiza a prevenção e começam a tomar drogas. Umas vezes o problema alivia-se e outras não. E depois, enquanto os anos passam, apanham doenças que progressivamente ficam piores e compreendem que estão a morrer. O seu único consolo é pensar que isso acontece a toda a gente que é inevitável.

O mais terrível é que este colapso de energia acontece, até certo ponto, mesmo às pessoas que pretencdem ser espirituais. Se procurarmos uma energia mais elevada e, ao mesmo tempo consumirmos comida que nos priva dessa energia não chegaremos a lugar algum. Temos de avaliar todas as energias que rotineiramente recebemos nos nossos campos de energia, especialmente a comida, e evitar tudo o que não seja o melhor, se queremos que os nossos campos se mantem fortes.

Isto é difícil para a maioria das pessoas, porque estamos todos viciados nas comidas que atualmente consumimos. E estas são, na sua maioria venenos horríveis. Sei que há por aí muita informação contraditória em relação à comida. Mas a verdade também anda por aí. Todos nós temos de fazer essa pesquisa, obrigarmo-nos a ter uma visão mais ampla.

Somos criaturas espirituais que vieram a este mundo para aumentar a sua energia. mas boa parte daquilo que encontramos aqui foi criado simplesmente para o prazer sensual e a distracção, uma parte dessas coisas mina a nossa energia e arrasta-nos para a desintegração física. Se acredirarmos realmente que somos criaturas de energia, temos de seguir um carreiro estreito por entre estas tentações. Se olhar o princípio da evolução, verá que desde o início tivemos de experimentar as comidas unicamente por tentativa e erro, apenas para descobrir quais os alimentos que eram bons para nós e quais nos matariam. Come esta planta e sobrevive, come aquela além e morre. Neste ponto da história já sabemos o que nos mata, mas estamos apenas a descobrir quais os alimentos que aumentam a nossa longevidade e mantêm os nossos níveis de energia altos e quais os que acabam pos nos desgastar.

Em Shambhala eles têm esta visão mais ampla. Eles sabem quem nós somos, enquanto seres humanos. Parecemos uma coisa material, de carne e osso, mas somos átomos! Energia Pura! A vossa ciência já provou esse facto. Quando olhamos bem para os átomos, vemos primeiro partículas e depois, a níveis mais profundos, as próprias partículas desaparecem em padrões e pura energia, vibrando a um certo nível. E se olharmos para aquilo que comemos por esta prespectiva, vemos que aquilo que damos ao nosso corpo como comida afecta o nosso estado vibracional Certos alimentos aumentam a nossa energia e vibração, outros diminuem-nas. A verdade é tão simples quanto isto.

Todas as doenças resultam de uma queda na energia vibracional e, quando essa energia desce abaixo de um certo ponto, há forças naturais do mundo cuja função natural é desincorporar os nossos corpos.

- Quer dizer, desincorporar fisicamente?

Sim. Olhe novamente para a visão mais ampla. Quando alguma coisa morre, um cão atropelado por um carro, ou uma pessoa depois de uma longa doença, as células do seu corpo perdem imediatamente a sua vibração e ganham uma composição química muito ácida. Esse estado ácido é o sinal para os micróbios do mundo, os vírus, bactérias e fungos, indicando-lhes que está na hora de decomporem o tecido morto. è essa a sua função no universo físico. devolver um corpo à Terra.

Eu disse anteriormente que, quando os nossos corpos perdem energia por causa do tipo de comida que consumimos, isso nos torna susceptíveis à doença. Aqui está como isso funciona. Quando comemos os alimentos, estes são metabolizados e deixam um resíduo ou cinza nos nossos corpos. Esta cinza tem uma natureza ácida ou alcalina, dependendo do alimento. Se for alcalina, então pode ser extraída rapidamente dos nossos corpos, gastando pouca energia. Contudo, se estes produtos residuais são ácidos, só muito dificilmente são eliminados pelo sangue e pelo sistema linfático e ficam armazenados nos nossos orgãos e tecidos, como sólidos - formas cristalinas de baixa vibração que criam bloqueios ou perturbações nos níveis vibracionais das  nossa células. Quanto mais resíduos ácidos destes forem armazenados, mais esses tecidos ficam ácidos e sabe o que acontece?

Aparece um micróbio de algum tipo, sente todo este ácido e diz «oh, este corpo está pronto para ser decomposto». Está  a perceber?
Quando qualquer organismo morre, o seu corpo, transforma-se num ambiente altamente ácido e é rapidamente consumido pelos micróbios. Se começarmos a parecermo-nos com ácido, ou estado mortal, então começamos a sofrer o ataque dos micróbios. Todas as doenças humanas resultam deste ataque.

- Está a dizer-me que aquilo que comemos prepara-nos directamente para a doença?

Sim, os alimentos errados podem baixar o nosso nível vibracional, até um ponto em que as forças da natureza começam a devolver os nossos corpos à terra. Todas as doenças surgem por acção dos microbios. As vossas próprias pesquisas no Ocidente estão a mostrar isso. Vários microbíos foram associados às lesões arteriais das doenças cardíacas, bem como à produção de tumores cancerígenos. Mas lembrem-se, os micróbios estão apenas a fazer o seu papel. As dietas que criam um ambiente àcido são a verdadeira causa.

Comprenda isto bem. Nós, humanos, ou estamos num estado alcalino de grande energia ou num estado ácido, que diz aos micróbios dentro de nós, ou que passam perto, que estamos prontos para sermos decompostos. A doença é, literalmente, um apodrecimento de uma parte dos nossos corpos, porque os micróbios à nossa volta receberam o sinal de que já estamos mortos.

Desculpe ser tão directo, mas não temos muito tempo. A comida que consumimos determina quase por completo qual daquelas duas situações é a nossa. Greralmente, os alimentos que deixam resíduos ácidos no nosso corpo são mais pesados, muito cozinhados, muito tratados e doces, tais como carnes, farinhas, álcool, café e frutas mais doces. Os alimentos alcalinos são mais verdes, mais frescos e mais vivos, tais como os vegetais frescos e os seus sucos, saladas, rebentos e frutos como o abacate, o tomate, a toranja e os limões. Não podia ser mais simples. Somos criaturas espirituais num mundo energético e espiritual. Vocês, os ocidentais, podem ter crescido a pensar que a carne cozinhada e os alimentos tratados são bons para nós. Mas nós sabemos agora que eles criam um ambiente de lenta desincorporação que, com o tempo, nos cobra a sua factura.

Todas as doenças debilitantes que atormentam a humanidade: arterosclorose, enfarte, artrite, sida e, especialmente, o cancro existem porque nós poluimos os nossos corpos, dando sinal aos micróbios dentro de nós de que estamos prontos para decair, perder energia e morrer. Sempre quisemos saber porque algumas pessoas, expostas aos mesmos micróbios, não apanhavam uma dada doença. A diferença está no ambiente dentro do nosso corpo. A boa notícia é que, mesmo que tenhamos demasiada acidez no nosso corpo e comecemos a decompormo-nos, a situação pode ser invertida se melhorarmos a nossa nutrição e mudarmos para um estado alcalino, de maior energia.

No que diz respeito aos princípios de um corpo vibrante e cheio de energia, vivemos na idade das trevas. É suposto os seres humanos viverem mais de cento e cinquenta anos. Mas comemos de uma forma que imediatamente começa a destruir-nos. Po outro lado, vemos pessoas a desincorporarem-se perante os nossos olhos. Ms não tinha de ser assim.

Portanto aí tem. As lendas dizem que os humanos aprenderão primeiro a verdadeira natureza dos alimentos e que tipos consumir. Depois, segundo as lendas, podemos abrirmo-nos completamente às fontes interiores de energia que aumentam ainda mais a nossa vibração."




"Em toda parte vemos pessoas que estão se decompondo diante dos nossos olhos. Mas não precisa ser assim"

Zhannko Idhao Tsw

Tao The Ching - O livro do Caminho Perfeito





A tradição

Diz que o livro foi escrito em cerca de 600 a.C. por um sábio que viveu na Dinastia Zhou chamado Lao Tzi ("Velho Mestre"), como um livro de provérbios relacionados com o Tao , e que acabou servindo como obra inspiradora para diversas religiões e filosofias, em especial o Taoísmo e o Budismo Chan (e sua versão japonesa o Zen).  Lao Tsé, também escrito Laozi, Lao Tzu, Lao Tzé, Láucio, Lao Tzi, Lao Tseu ou Lao Tze foi um famoso filósofo e alquimista chinês.Sua imagem mais conhecida o representa sobre um búfalo, o processo de domesticação deste animal é associado ao caminho da iluminação nas tradições zen budistas.


Introdução

O Tao Te Ching é um texto profundo e ao mesmo tempo simples porque apresenta por meio da linguagem aquilo que se experimenta na sua ausência. A profundidade é o próprio caminho do mistério, a experiência do sagrado que corresponde à vivência espiritual. A simplicidade, um dos três tesouros dos ensinamentos de Lao Tse, conduz à naturalidade que orienta o indivíduo no macrocosmo. Portanto, a leitura do Tao Te Ching implica um desafio: esvaziar-se e ser natural como a água que flui no vale. O desvendamento do texto deve fluir gradualmente, levando à contemplação de suas palavras. Se estas não parecem suficientemente claras, isso se deve ao fato de a sociedade contemporânea, na qual prolifera o pensamento, dificultar a ampliação da consciência. Nesse contexto, a contemplação já é por si um ato transgressor.


Capitulos



I O TAO

O caminho que pode ser seguido não é o Caminho Perfeito.
O nome que pode ser dito não é o Nome eterno.
No princípio está o que não tem nome.
O que tem nome é a Mãe de todas as coisas.
Para que possamos observar seus segredos devemos permanecer sem desejos.
Mas se em nós mora o desejo, a única coisa que podemos contemplar é a sua forma externa. A casca que a essência oculta. Esses dois estados existem para sempre inseparáveis. Diferente unicamente em nome. Conjuntamente idênticos, unidos, integrados. São os chamados Mistérios!
Mistério além dos mistérios. O Portal que conduz a tudo aquilo que é sutil e maravilhoso ao recôndito segredo de todas as essências.

II O ENCONTRO DOS OPOSTOS

Todos no mundo reconhecem o belo como Belo e, desta forma, sabem o que é o Feio.
Todos no mundo reconhecem o bem como o Bem e, desta forma, sabem o que é o Mal.
Assim, o ser e o não-ser geram-se mutuamente.
O longo e o curto se delimitam; O alto e o baixo se inclinam
O tom e o som se harmonizam; O antes e o depois seguem-se um ao outro.
Assim o sábio executa suas tarefas sem agir e transmite ensinamentos sem usar palavras.
Todas as coisas agem, e ele não lhes nega auxílio. Produz sem apropriar-se de coisa alguma. Realiza sua tarefa e não pede gratidão e é justamente porque não se apega que o mérito jamais o abandona e suas obras meritórias subsistem.

III A TRANQÜILIDADE SUPREMA

Quando não glorificamos os homens de valor evitamos  a rivalidade entre as pessoas.
Quando não valorizamos os artigos difíceis de obter, estamos impedindo que sejam roubados.
Eliminando o que possa provocar desejos, os homens permanecem sem perturbações mentais.
Portanto, ao governar, o sábio esvazia a mente do seu povo. À medida que lhe enche a barriga e lhes fortalece os ossos sua vontade enfraquece.
Mantém sempre o povo isento de conhecimento e livre do desejo. Para que o inteligente nunca ouse agir, pois quando nos abstemos da ação reina suprema a boa ordem universal.

IV A FONTE DE TUDO

O Caminho é vazio e inesgotável, profundo como um abismo.
É como se fosse o ancestral das dez mil criaturas.
Suavizai o corte, desfazei os nós, diminuí o brilho, deixai que as rodas percorram os velhos sulcos.
Devemos considerar nosso brilho a fim de que nos harmonizemos com a escuridão dos outros. Como é puro e tranqüilo o Caminho!
Não sei de quem possa ser filho pois parece ser anterior ao Soberano do Céu.

V O USO DO VAZIO

O céu e a terra não são humanos. Não têm qualquer piedade. Para eles, milhares de criaturas são como cães de palha que serão destruídos no sacrifício.
O sábio não tem predileções; é impiedoso ao tratar com as pessoas como cães de palha.
Não será  o espaço entre o céu e a terra como um gigantesco fole? Esvazia-se sem exaurir-se. Inesgotável.
Quanto mais trabalha, mas alento produz.
Muitas palavras se esgotam sem cessar e conduzem inevitavelmente ao silêncio.
Aferrando-nos ao vazio protegemos o nosso ser interior e o mantemos livre.

VI FORÇA MISTERIOSA

O espírito das profundezas do vale é imperecível; é chamado o mistério feminino. A Porta da Fêmea Misteriosa é a Raiz da qual crescem o céu e a terra. Fracamente visível, seu poder inexaurível permanece. A Fêmea misteriosa dura perpetuamente; o seu uso, entretanto, jamais a esgotará.

VII PERFEIÇÃO SUPREMA

O céu e a terra são imperecíveis. Se são imperecíveis é  porque não dão vida a si mesmos. E assim sendo têm longa duração.
Por isso, o sábio coloca-se em último lugar e chega na frente de todos. Quando esquece suas finalidades egoístas conquista a perfeição que nunca buscou.

VIII O PONTO DE EQUILÍBRIO

A virtude suprema é como a água.
A água e a virtude são benfazejas a milhares de criaturas. Ocupam os lugares mais baixos, que os homens detestam, acomodam-se onde ninguém quer permanecer.
Por esse motivo são comparáveis ao Caminho.
Numa casa, o que mais importa é a localização. Num aliado, a benevolência. Na palavra, a boa-fé. No governo, a ordem. Nos negócios, a habilidade. Na ação, o atemporal. Mas o sábio nunca luta por essa razão é inatacável.

IX O CAMINHO DO CÉU

É melhor não encher totalmente um vaso do que tentar carregá-lo se estiver cheio.
Quando afiamos demasiadamente uma faca, seu gume não se conservará.
Quando o ouro e o jade enchem um salão, seus donos não poderão manter a segurança.
Quando a riqueza e as honrarias conduzem à arrogância decerto o mal virá logo a seguir.
Quando fizermos o nosso trabalho e o nosso nome começar a celebrizar-se,  a sabedoria consiste em recolhermo-nos à obscuridade, assim que a tarefa terminar.
Este é o caminho do Céu!

X QUALIDADE MISTERIOSA

Mantém a alma sensível e o corpo animal numa unidade para que não possam separar-se.
Controla a força vital, a fim de que te transformes novamente numa criança recém-nascida.
Quando afugentares as visões misteriosas de tua imaginação poderás, então, tornar-te sem mácula.
Purifica-te e não procures respostas intelectuais para o Mistério.
Amando o povo e governando o Estado, poderemos deixar de agir?
Quando se abrem e fecham os portões do Céu, conseguiremos desempenhas o papel feminino?
Quando o discernimento penetra as quatro regiões, talvez não conheças aquilo que dá vida e a sustém.
Aquilo que dá vida não reclama qualquer posse. Beneficia, mas não exige gratidão. Comanda, mas não exerce autoridade. Eis a chamada “qualidade misteriosa”.

XI A VIRTUDE DO VAZIO

Trinta raios unem-se no cubo formando uma roda. Mas é seu vazio central que permite a utilização do carro.
Modelai o barro para fazer um jarro. Recortai no espaço vazio das paredes portas e janelas a fim de que um quarto possa ser usado.
Dessa forma o ser produz o útil mas é o não-ser que o torna eficaz.

XII A REPRESSÃO DOS DESEJOS

As cinco cores cegam os olhos humanos. As cinco notas ensurdecem os ouvidos. Os cinco gostos injuriam o paladar. As corridas e as caçadas desencadeiam no coração paixões furiosas e selvagens.
Os bens de difícil obtenção causam ferimentos diante de perigosos obstáculos. Por esse motivo o sábio ocupa-se do interior e não da exterioridade dos sentidos.
Ele rejeita o superficial e prefere mergulhar no profundo.

XIII A RELATIVIDADE DO TAO

O sucesso e a desgraça são sempre acompanhados pelo medo. As honrarias e tribulações podem ser consideradas como condições pessoais da mesma espécie.
Por que afirmar que o sucesso e a desgraça são seguidos pelo medo?
A desgraça é estar numa posição inferior depois de sentir o gosto da vitória. Quando obtemos o sucesso, nos vêm o medo de perdê-lo e então tememos as maiores calamidades.
Este é o sentido da afirmação de que o sucesso e a desgraça são acompanhados pelo medo.
E o que significa a afirmação de que as honrarias e tribulações são condições pessoais da mesma espécie? O que me torna passível de grandes calamidades é possuir um corpo que considero meu. Se não possuísse tal corpo, que infelicidade poderia atingir-me? Eis a razão por que aquele para o qual o império é tão precioso como sua própria pessoa pode conquistá-lo.
E quem o ama tanto como a si mesmo pode ser digno de sua direção suprema.

XIV A MANIFESTAÇÃO DO MISTÉRIO

O que não pode ser visto chamamos invisível. O que não pode ser escutado, inaudível. Quando tocamos e não sentimos, dizemos que é impalpável.
Esses três objetos não podem ser sondados desta forma, confundem-se e são considerados como o uno.
A sua parte superior não é brilhante, a sua parte inferior não é obscura. Incessante é sua ação, mas mesmo assim não podemos dar-lhe nome. Sua origem está lá onde não existe qualquer ser. Sua forma é sem forma, sua figura sem figura. Ele é o indeterminado.
Indo ao seu encontro vemos a sua face. Seguindo-o não lhe vemos as costas.
Quando trilhamos o Caminho Perfeito de outrora podemos dirigir as coisas da época atual. Poder conhecer o começo do passado é segurar firmemente o fio do Tao.

XV A EXIBIÇÃO DA QUALIDADE

Os sábios perfeitos da Antigüidade eram misteriosos, sobrenaturais, penetrantes, profundos demais para serem compreendidos pelos homens.
Não podendo ser compreendidos, errônea será toda descrição. O que deles podemos dizer é apenas uma pálida aproximação da realidade.
Eram atentos como o homem que cruza o tormentoso rio em pleno degelo depois do inverno. Prudentes como aquele que é hóspede de alguém muito cerimonioso. Evanescentes como o gelo ao derreter. Despretensiosos como a madeira bruta que não recebeu qualquer forma das mãos humanas.
Livres como o vale! Turvos como a água enlameada.
Quem pode, pela serenidade, purificar, pouco a pouco, o que é impuro?
Quem pode tornar-se calmo e assim para sempre permanecer?
Aquele que segue o Caminho Perfeito não deseja estar cheio de coisa alguma.
E por não estar cheio (de si mesmo) pode parecer que está gasto, inútil e desprovido da perfeição temporal dos homens.

XVI RETORNO À RAIZ

Podemos obter o estado de vazio quando com fervor nos assentamos no repouso;
Todas as coisas entram em seus processos de atividade e depois voltam a absorver-se no repouso. No mundo vegetal, ao atingirem as formas a máxima plenitude, vemo-las, aos poucos, retornarem às suas origens. Esse retorno à raiz chama-se estado de tranqüilidade.
Essa tranqüilidade é uma prova, um sinal de que finalmente conseguiram atingir sua meta suprema.
O retorno ao próprio destino é uma constante; conhecer essa lei é mostrar-se inteligente., não conhecê-la leva a maus resultados.
O conhecimento dessa regra imutável nos torna magnânimos e aquele que é magnânimo é, na verdade, um rei. Assemelha-se ao céu pois seguiu o Caminho Perfeito e com o Tao se uniu. Assim permanece para sempre.
E quando o dia chegar, e seu corpo desaparecer, já nenhum perigo o espera.

XVII A INFLUÊNCIA INALTERADA

O povo não conhecia a existência dos grandes governantes antigos.
Depois vieram aqueles que o povo amava e honrava; a seguir, surgiu o medo e, por fim, o desprezo popular aos que se intitulavam governantes.
Quando a confiança é limitada, não há confiança alguma.
Como pareciam irresolutos os governantes de ontem, ao mostrar nas reticências a pouca importância das palavras!
As obras meritórias multiplicavam-se, os negócios prosperavam. E as famílias afirmavam em coro: “Graças a nós é que as coisas estão assim perfeitas!”

XVIII A DECADÊNCIA

Quando o Caminho Perfeito foi abandonado, a benevolência e a correção entraram em moda e a hipocrisia foi geral.
Quando não mais prevalece a harmonia, as seis relações surgem.
O amor aos pais e a piedade filial são as pseudovirtudes. Os Estados sofrem então com a corrupção e a desordem e começam a aparecer, em grande quantidade, os funcionários fiéis.

XIX VOLTA À SIMPLICIDADE

Se pudéssemos renunciar à nossa sabedoria, à virtude feita à nossa moda, isso seria de grande benefício para todos que nos cercam.
Se pudéssemos abolir nossa “benevolência” e “correção”, as pessoas poderiam voltar a ser amáveis e bondosas.
Se pudéssemos abandonar nossas artimanhas e abafar o desejo constante de enriquecer, não mais haveria ladrões nem malfeitores.
Devemos ser simples, desataviados, naturais, reduzindo os desejos juntamente com o egoísmo.

XX O HOMEM DIFERENTE

Exterminado o conhecimento, não haverá mais desgostos.
Entre o sim e o não, que grande diferença existe? Entre o bem e o mal, qual a distância? O que todos os homens temem deve se temido mas que imensas e infindas são as discussões que se seguem! A multidão de homens parece satisfeita, está cheia de ardor, exaltada como num festim semelhante ao que fazem os que escalam as montanhas na primavera.
Somente eu estou calmo, tranqüilo, meus desejos não deram qualquer indício da sua presença. Sou como um recém-nascido que ainda não sorriu.
Pareço abandonado, errante, sem finalidade! Os outros homens possuem o supérfluo, só eu sou por todos deserdado.
O homem da multidão julga-se iluminado, enquanto eu na penumbra estou mergulhado. O homem da multidão julga-se infalível, perspicaz, somente eu, dobrado sobre mim mesmo, sou móvel como o oceano, sempre a flutuar. A multidão torna-se útil, somente eu sou inapto, tal um pária abandonado.
Eu, sozinho, sou diferente de todos os homens porque venero profundamente a mãe que a todos alimenta (o Tao).

XXI O CORAÇÃO VAZIO

Em cada movimento, o homem sábio segue o Caminho Perfeito. Somente este caminho contém a Grande Virtude.
Qual a natureza do Tao? Deste Tao que com o Caminho Perfeito se confunde?
Nele encontramos uma imagem vaga e sombria, uma substância escura e indefinida. Dentro dela há uma essência, uma essência totalmente genuína e lá existe algo que poderá ser testado do presente à mais remota Antigüidade.
O seu nome nunca foi esquecido. Dele procedem as propriedades de tudo o que existe. Como sei eu que essa é a origem de tudo o que existe?  Por aquilo!

XXII A CRESCENTE HUMILDADE

O incompleto será completado. O curso. endireitado; o vazio, preenchido; o gasto, renovado; o insuficiente, aumentado; o excessivo, dissipado.
É por essa razão que o sábio abraça a Unidade tomando-a por modelo do universo. Como nunca se põe em evidência, brilha; como nunca se vangloria, tem mérito; porque nunca luta, ninguém a ele se opõe.
A frase dos antigos dizia: Aquele que é incompleto será completado. Será uma frase vã? No fim tudo retorna à perfeita integrada.

XXIII O VAZIO ABSOLUTO

Falar pouco é ser natural. É a marca dos que obedecem a espontaneidade de sua natureza. Um violento furacão não pode durar para sempre, como poderá o homem consegui-lo?
Essa é a razão pela qual o homem segue o Caminho. Um homem no caminho adapta-se ao Caminho. Um homem na virtude adapta-se à Virtude. Um homem que perde alguma coisa conforma-se à Perda. Aquele que se conforma com o Caminho é alegremente aceito por ele. Aquele que é virtuoso é aceito pela virtude. Aquele que se conforma com a perda é aceito pela Perda.
Quando não existe bastante fé, há falta da verdadeira Fé.

XXIV POSIÇÕES INCÔMODAS

Quem fica na ponta do pé não tem firmeza; aquele que abre as pernas demais não anda facilmente.
Da mesma forma, o que se mostra não brilha. Quem defende seus pontos de vista com obstinação não é cortês.
O homem que se vangloria não tem seu mérito reconhecido. Quem é orgulhoso não possui a superioridade que pretende ter.
Tais condições, do ponto de vista do Tao, são como remanescentes de comida, de um tumor no corpo e de tudo que é excrescente.
Por essa razão, aqueles que seguem o Caminho Perfeito não as adotam, nem permitem que existam.

XXV AS FACES DO MISTÉRIO

Existe algo indefinido e completo, que nasceu antes do céu e da terra. Como é calmo e informe, solitário e imutável, e tudo atinge sem se exaurir!
Deve-se considerá-lo a Mãe de todas as coisas. Não sei o seu nome e, na falta dele, eu o chamo de Tao (O Caminho Perfeito).
Fazendo um esforço maior para lhe dar um nome, posso chamá-lo de Grande.
Grande ele passa, no seu constante fluir. Ao passar, torna-se distante. Portanto, o Tao é Grande. O céu é Grande, a terra é Grande e o sábio também é Grande.
No universo são quatro os Grandes. O sábio é um deles. O homem toma a sua lei da terra, a terra do céu, o céu toma sua lei do Tao. A lei do Tao é ser o que é.

XXVI O PESO DA GRAVIDADE

O denso está na raiz da leveza, a inércia, no movimento.
Eis por que o sábio príncipe, de madrugada à noite, não perde a serena gravidade. Apesar das glórias e honrarias, permanece desapegado e indiferente a elas.
Por que os senhores de milhares de carruagens dão mais importância a si mesmos do que ao império?
Se agem superficialmente perdem a raiz, se agem violentamente perdem seu trono.

XXVII O CAMINHO SEM RASTRO

O viajante hábil não deixa rastro de sua passagem. O orador perfeito nada diz em que se possa encontrar falha. O exímio calculador não precisa fazer contas. O perito guardião tudo fecha sem necessidade de barras ou parafusos, e o que ele fecha é impossível abrir.
Similarmente, o sábio está sempre salvando os homens e a ninguém tenta salvar. Esta capacidade se denomina “ocultar a luz na atividade”. Portanto, o sábio é um mestre para os não virtuosos, da mesma forma que o vulgar é o material que o sábio trabalha.
Não amar o Mestre que nos auxilia, não venerar a quem nos presta serviço, é sinal de extrema confusão. Isso se chama Mistério completo e profundo.

XXVIII A SIMPLICIDADE ORIGINAL

Quem conhece a força de sua masculinidade e, todavia, mantém sua flexibilidade feminina; quem conhece a força, mas guarda a doçura, assemelha-se a um vale do império. A virtude eterna jamais o abandona. Torna-se como uma criança.
Aquele que conhece a sua luz, mas guarda a sua obscuridade, é o modelo do império. Sendo o modelo do império, a virtude eterna não mais vacila, e ele se torna ilimitado.
Aquele que conhece a glória e permanece no opróbrio torna-se um vale do mundo. Sendo um vale do mundo, a virtude eterna nele brota, e ele atinge a simplicidade original. Foi essa simplicidade que formou todas as coisas. É como uma rocha inteiriça de onde surgem várias formas de vasos de pedra. O sábio nada faz sem simplicidade, ele dirige com nobreza e a ninguém prejudica. Esta é a regra do “retorno à simplicidade original”.

XXIX A AÇÃO SEM VIOLÊNCIA

Quem pretende conquistar o Reino para si e com esse objetivo agir constantemente, decerto não o conseguirá. O Reino é uma coisa espiritual, que não se pode obter pela constante ação. Aquele que assim fizer, estará destruindo-o; quem o segura, acabará perdendo-o. O curso da natureza das coisas é de tal forma que o que está agora de frente torna-se o reverso, o aquecido em pouco tempo esfriará. Alguns são fortes, outros são fracos, alguns destroem, outros são destruídos.
O sábio, portanto, evita os excessos, a extravagância e a arrogância.

XXX ADVERTÊNCIA CONTRA A GUERRA

Aquele que está perto do Soberano e em harmonia com o Tao não mostra sua força ao Reino pela quantidade de suas armas. A força logo terá a força contra si. Onde acampa uma tropa, o campo desaparece e, em pouco tempo, os espinhos nascem onde havia flores. E logo a seguir irromperão as guerras.
O virtuoso atinge sua meta sem utilizar a força. Conquista sem infringir sofrimento, sem destruir, sem orgulho, sem explorar o próprio sucesso, e depois pára. Vence sem violência.
Quando os homens usam a força bruta envelhecem, pois ela se opõe ao Tao, e tudo o que se opõe ao Tao perece prematuramente.
Essa é a “advertência contra a guerra”.

XXXI ACALMANDO A GUERRA

As mais belas armas são instrumentos de infelicidade. São odiosas a todas as criaturas. Aqueles que seguem o Tao não as empregam jamais.
O homem superior considera normalmente o seu lado esquerdo o lado de honra, mas em tempo de guerra é o direito.
Todas as armas são instrumentos do mal, não sendo em absoluto, instrumentos do sábio príncipe. Ele as usa somente quando premido pela necessidade. A calma e o repouso são o que ele valoriza; a vitória pela força das armas lhe é indesejável. Considerá-la necessária é sinal de que o homem em prazer com a matança de outros homens, e aquele que se compraz com tal matança não poderá dirigir um império. Nos momentos festivos o lado esquerdo é o mais importante, nos acontecimentos infaustos, o lado direito. O segundo general em comando fica à esquerda do príncipe, o general comandante à direita do monarca. O seu lugar é à direita, pois aquele que matou milhares de homens deve chorar por eles com maior dor. O general vencedor se encontra assim colocado por haver causado a morte e o sofrimento de tantos seres.

XXXII A SÁBIA VIRTUDE

O Tao é imutável e não tem nome. Embora originariamente seja algo diminuto, tornará invulnerável aquele que o possua. Se um príncipe feudal ou um rei o obtiverem, todos, espontaneamente, a eles se submeterão.
Tomando-o por guia, o céu e a terra unem-se e deixam escorrer um doce orvalho que atinge igualmente todas as coisas.
Tão logo começa a agir, tem um nome. E tendo um nome, em seu seio os homens podem encontrar a paz. Quando sabem como nele repousar, libertar-se-ão de todo o erro. A relação do Tao com o mundo é como a dos grandes rios e mares para onde correm todas as águas dos vales.

XXXIII A DISCRIMINAÇÃO

Aquele que conhece os homens é inteligente. Aquele que conhece a si mesmo é iluminado. Aquele que vence os homens é forte. Aquele que vence a si mesmo é realmente poderoso. Aquele que está satisfeito com o que tem é rico. Aquele que age com energia tem vontade firme. Aquele que não falha nos requisitos de sua posição continua. Aquele que morre e, todavia, não perece, atinge a imortalidade.

XXXIV A TAREFA DA CONQUISTA

O grande Tao está em tudo e a sua potência irradia-se em todas as direções.
Os dez mil seres dele dependem para nascer e viver. Quando o trabalho é realizado, ele não apregoa que foi seu autor. Cobre tudo com um manto e não faz valer sua posição de senhor. Poderá, entretanto, nas menores coisas ser encontrado. Todos os seres retornam a sua raiz e desaparecem sem saber quem preside seus destinos. Ele pode ser encontrado nas grandes coisas. Eis por que o sábio pode realizar grandes conquistas: é não se fazendo grande que consegue realizá-las.

XXXV O ATRIBUTO DA BENEVOLÊNCIA

Apegai-vos à Grande Idéia (do Tao), e o mundo avançará.
Avançará sem dores, na paz, na serenidade, na abundância.
A música e as iguarias farão o viajante parar por algum tempo. O que vem do Tao não agrada ao paladar, pois é insosso. Olhamo-lo, mas não o vemos. Ouvimos o seu chamado, mas não o entendemos. Mas se recorrermos a ele, o seu uso é inexaurível.

XXXVI SUAVIZANDO A LUZ

Quando inspiramos, decerto houve antes uma expiração. Quando quisermos enfraquecer alguém, devemos primeiro fortificá-lo. Se pretendermos derrotá-lo, devemos primeiro elevá-lo. Se tencionarmos despojá-lo, devemos primeiro dar-lhe presentes. Este é o chamado sutil discernimento.
Assim, os submissos e os fracos conquistarão os duros e fortes. Os peixes não devem deixar a profundidade das águas. Os instrumentos de poder de um Estado não devem ser a ninguém revelados.

XXXVII O EXERCÍCIO DO GOVERNO

O Tao nunca age e, entretanto, nada deixa por fazer. Se os príncipes e os reis a ele seguissem, as dez mil coisas se transformariam por si mesmas.
Se após a transformação, o desejo levantasse a cabeça bastaria abaixa-la sob pressão da Simplicidade e da Retidão.
A Simplicidade os impregnaria e, sem desejo, eles encontrariam a paz e o universo por si mesmo se retificaria.



13.5.12

Bodhisattva - Significado








Bodhisattva (byang chub sems dpa’) 



Alguém que desenvolveu bodhichita, a aspiração de alcançar a iluminação para o benefício de todos os seres com consciência; em especial, um nobre bodhisattva que alcançou o primeiro nível. Todo aquele que fez o voto de atingir a iluminação para o bem de todos os seres.

Alguém que desenvolveu o espirito de Bodhicitta, a aspiração de atingir a iluminação para o beneficio de todos os seres. Um praticante do caminho de Mahayana; especialmente o que atingiu o primeiro bhumi.

Ser da iluminação; aquele que se liberta do Samsara realizando todas as qualidades da iluminação, mas, ao mesmo tempo, manifesta-se por compaixão para ajudar os seres.

Progride até ao estado búdico, aprofundando a sua realização da vacuidade unida à compaixão. Nunca age por interesse pessoal: todas as suas acções, palavras e pensamentos são consagrados ao bem dos outros. Literalmente “Herói do Espirito de Iluminação”.

Designa aquele que segue a via da compaixão e das Seis Perfeições Transcendentais. Libertando-se do ciclo das existências pela realização de todas as qualidades da Iluminação, continua a manifestar-se por compaixão, para ajudar os seres.





Bodhichita - Significado











Bodhichita (byang sems, byang chub kyi sems)

A aspiração de atingir a iluminação para ajudar todos os seres. A mente da iluminação, pensamento da iluminação; o voto de atingir a iluminação com o único fim de libertar todos os seres do sofrimento e de conduzi-los ao estado búdico. Trata-se também do conjunto de práticas que permitem a realização deste voto. “Estado desperto da mente”

1. A aspiração para alcançar a iluminação para o benefício de todos os seres.
2. No contexto de Dzogchen ou Mahamudra, o estado desperto inato da mente; sinónimos de rigpa, estado desperto.
3. A gota de líquido que, algumas vezes, aparece através das narinas depois da morte.

Geralmente traduzido por “Pensamento da Iluminação” ou “Espirito de Iluminação”. Este termo é o ponto fulcral do Grande Veículo. Ao nível relativo, é o voto de atingir a Iluminação para ajudar todos os seres, bem como o conjunto de práticas que permite realizar esse fim. Ao nível absoluto, designa a vacuidade, ou seja, a compreensão directa da natureza última do ego e dos fenómenos.


Bodhichita de aplicação (‘jug pa’i byang chub kyi sems) 

Ao ter tomado o voto dos bodhisattvas, o praticante tenta implementar o desejo de libertar todos os seres. Compreende principalmente a prática das seis Paramitas.


Bodhichita da aspiração (smon pa’i byang chub kyi sems)

Motivado por amor e compaixão por todos os seres com consciência, o praticante desenvolve o desejo de libertar todos os seres da existência samsárica. Compreende principalmente os quatro pensamentos incomensuráveis.


Oração Bodhisattva







Permita que eu não ore para ser protegido dos perigos,
mas para ser destemido diante deles.

Permita que eu não suplique pelo alívio de meus sofrimentos,
mas para ter coragem para dominá-los.

Permita que eu não procure por aliados na batalha da vida,
mas que eu encontre minha própria força.

Permita que eu não rogue, tomado de medo, para ser salvo,
mas que eu tenha a fé e a tranquilidade para alcançar minha libertação.



Budismo - O que é?






O que é budismo? O Sutra de Lótus dá a resposta mais clara possível — é uma filosofia de vida. Mais especificamente, o budismo ensina como purificar a vida, desenvolver a sabedoria para compreender a verdade da vida e a estabelecer a verdadeira independência.

No milênio que se seguiu à morte do Buda Sakyamuni, seus ensinos foram registrados e transmitidos, dando surgimento a uma confusa série de sutras. Porém, quando se reconhece que o Sutra de Lótus é o âmago de todos eles, compreende-se que juntos formam o que é na verdade uma volumosa elucidação da filosofia da vida. No entanto, os sutras budistas apresentam individualmente muitos mistérios aparentes.

 Alguns propõem, por exemplo, regras de disciplina monástica que traçam rigorosamente como deve ser o comportamento correto ao passo que outros contam histórias de um passado inimaginavelmente distante como se tivessem acontecido ontem. De acordo com alguns sutras, incontáveis budas e bodhisattvas do distante passado, e também dos confins do Universo, reúnem-se onde Sakyamuni está expondo seus ensinos aos seus discípulos.

Outros também descrevem um certo mundo que fica a dez milhões de anos luz da Terra de forma tão clara como se fosse projetado em uma tela, ou sustentam que um bodhisattva foi às entranhas da terra para ver sua mãe em uma existência passada. Muitas outras parábolas e acontecimentos inconcebíveis são descritos nos sutras. O grande número de escrituras budistas pregadas por Sakyamuni são cheias de mistérios, como se fossem uma grande selva sem trilhas.
Vagando por essa densa floresta das doutrinas budistas, muitos adeptos ficaram completamente confusos. Eles eram forçados a escolherem um sutra, apesar de terem apenas uma informação parcial e não soubessem exatamente onde estavam ou para onde iam. É por isso que surgiu um grande número de interpretações conflitantes e escolas à mesma época em que os ensinos de Sakyamuni se propagaram na Índia, no Tibete, na China, no Japão, em Mianmar e na Tailândia — todos países que tiveram contato com o budismo.

No entanto, o próprio Sakyamuni deixou uma indicação para conduzir as pessoas às suas verdadeiras intenções. No Sutra de Lótus e em seu prólogo, o Sutra Muryogui (Sutra dos Infinitos Significados), consta que o Sutra de Lótus revela a verdade máxima da iluminação de Sakyamuni e que é o mais supremo de todos os seus ensinos. Todavia, muitas pessoas desprezavam isso cheias de indiferença, ou talvez por não terem conhecimento, e em conseqüência perdiam-se no meio do caminho.

Em vários períodos da história, eruditos budistas, tais como Nagarjuna, Vasubandhu, Tient’ai e Dengyo, compreenderam que o Sutra de Lótus é o mais profundo de todos os ensinos de Sakyamuni. Eles descobriram que o Sutra de Lótus dava significado a todos os outros. Ele integra as verdades parciais em uma imagem global e todas as doutrinas de Sakyamuni em um sistema filosófico de grande alcance. É isso o que se chama filosofia da vida.
O que então Sakyamuni quis transmitir com o Sutra de Lótus? Sua iluminação foi a compreensão da única verdade subjacente a toda vida. Não apenas Sakyamuni, mas também Sharihotsu, Mahakashyapa e outros discípulos também atingiram a iluminação por meio dessa verdade. Ela foi, e sempre será o único caminho para a iluminação para todos os budas no Universo. Em resumo, as pessoas podem atingir o estado de Buda apenas compreendendo a existência dessa verdade.

Essa verdade é a Lei eterna que existe nas mudanças fenomenais no Universo e permeia a vastidão ilimitada do espaço. É também a Lei fundamental que opera nas profundezas de cada vida. A vida tem uma variedade infinita de manifestações e funções, mas a entidade da Lei da vida permeia todos os fenômenos. As outras escrituras budistas, excetuando-se o Sutra de Lótus, são apenas parciais e dão explicações relativas da Lei fundamental da vida.

O budismo classifica em dez categorias ou estados de existência as condições sempre mutáveis da vida. Este conceito é chamado de Dez Estados da Vida. O Inferno é o estado em que as pessoas são dominadas pelo impulso de destruir e de arruinar a todos, incluindo a si próprias. A Fome é o estado do desejo insaciável, e no estado de Animalidade as ações são direcionadas para a autoconservação e o benefício imediato, faltando qualquer autocontrole. Quando uma pessoa é egoísta e impelida pelo espírito competitivo de dominar, ela está no estado de Ira.

O próximo, Tranqüilidade, é um estado sereno no qual as pessoas controlam seus desejos ou impulsos por meio da razão, e o estado de Alegria é a felicidade que se experimenta da satisfação de um desejo ou de uma luta vitoriosa. Ambos surgem da relação entre a vida e os fatores externos que a rodeiam. Por essa razão, quando o equilíbrio da vida é perturbado, a tranqüilidade e o contentamento inevitavelmente se afundam no estado de Inferno, Fome, Animalidade ou Ira.

A função do budismo é despertar nas pessoas a realidade máxima da vida que se encontra sob os desejos e impulsos para que possam manter conscientemente o equilíbrio na vida. Em alguns casos, as pessoas compreendem essa realidade por meio dos ensinos de seus antecessores e em outros tentam compreendê-la intuitivamente pela observação dos fenômenos naturais. O estado de vida do primeiro grupo é chamado Erudição, e o do segundo, Absorção.

A Erudição e a Absorção surgem quando a pessoa tenta conscientemente compreender a verdade máxima da vida. No entanto, se os esforços forem direcionados apenas para o auto-aprimoramento, qualquer verdade obtida nunca deixará de ser apenas parcial. Cada forma de vida está inseparavelmente ligada a todos os outros seres e coisas no Universo porque a realidade máxima da vida que sustenta todas elas é una com a vida do Universo.

Conseqüentemente, na tentativa de obter uma visão completa e global da verdade da vida, as pessoas devem compreender primeiro que elas não podem existir separadamente dos outros seres vivos e depois devem se identificar com as dores dos outros a ponto de empenharem-se totalmente para atenuarem os sofrimentos daqueles que estão ao seu redor. O nono estado, Bodhisattva, é a expressão da total devoção em ajudar e apoiar os outros e indica uma vida cheia de compaixão. O mais elevado de todos, o estado de Buda, é alcançado quando a pessoa tem sabedoria para compreender a essência da própria vida e da dos outros, que continua em perfeita harmonia com o ritmo do Universo e existe desde o infinito passado até o eterno futuro.

Os outros sutras consideravam os Dez Estados como separados e independentes um do outro, como partes de um todo sem correlação. Não havia uma explicação sistemática dos Dez Estados. Em contraste, graças ao Sutra de Lótus pode-se compreender que cada um dos Dez Estados inclui os outros estados e que uma pessoa tem o potencial para manifestar todos os Dez Estados. Além disso, uma lei universal regula seus aspectos mutáveis. Essa lei, os Dez Fatores da Vida, aplica-se em qualquer momento aos Dez Estados e é comum a cada entidade de vida.

Os Dez Fatores são mencionados no 20 capítulo do Sutra de Lótus, Hoben (Meios), e consistem de Aparência, Natureza, Entidade, Poder, Influência, Causa Interna, Relação, Efeito Latente, Efeito Manifesto e Consistência do Início ao Fim de todos os nove fatores. Enquanto os Dez Estados expressam as diferenças entre os fenômenos da vida, os Dez Fatores descrevem o modelo de existência comum a todos os fenômenos mutáveis.

A vida se manifesta de maneiras diversas e dessa forma revela seu caráter distintivo. Pelo fato de cada forma de vida ter suas próprias qualidades únicas, os dois conceitos dos Dez Estados e dos Dez Fatores não são suficientes para compreender a vida em sua totalidade.

Os Três Domínios da Individualização da Vida, que são também expostos no Sutra de Lótus, são necessários para uma total expressão da vida. Eles são Os Cinco Componentes, o Ambiente Social e o Ambiente Natural. No Ambiente Natural, como o ar, a terra, o mar, os rios e os raios do sol, os seres vivos de uma espécie em particular ajudam-se uns aos outros e cooperam com outras formas de vida na luta pela sobrevivência. À medida que crescem, os seres vivos influenciam e incorporam o ambiente ao seu redor tanto física como espiritualmente. Eles adquirem distinções de acordo com as peculiaridades de seu ambiente. A teoria dos Três Domínios foi exposta para uma análise e compreensão da individualização da vida.

As doutrinas anteriores, reveladas pelos sutras de Sakyamuni, nem sempre são escritas em linguagem clara o bastante para que todas as pessoas compreendam. Foi preciso um filósofo e mestre do budismo tal como o Grande Mestre Tient’ai (Chih-i) da China para compreender esses princípios por meio de um amplo estudo e um profundo discernimento para depois incorporá-los no sistema de filosofia que foi chamado de Itinen Sanzen (Três Mil Mundos em Um Único Momento da Vida).

Suas realizações tiveram grande influência sobre o pensamento budista na China e no Japão. No entanto, o Budismo de Tient’ai era muito difícil de ser transmitido para a maioria das pessoas. Para compreendê-lo, era preciso uma inteligência incomum e também um conhecimento geral das escrituras budistas e de teorias formuladas por eruditos tais como Nagarjuna. Em conseqüência disso, a filosofia de Tient’ai, apesar de revelar profundamente o significado da vida, despertou pouco interesse no budismo por parte das pessoas.

Muitas pessoas, incluindo até mesmo os monges sábios, ficaram confusas com as doutrinas alegóricas que descreviam os poderes ocultos dos budas e bodhisattvas. Eles ficaram tão desorientados que apenas podiam considerar o budismo com uma reverência cega. Alguns criaram esperanças de salvação por meio de complicados rituais esotéricos budistas. Para eles, o budismo era um barco para tirá-los completamente das duras realidades dos sofrimentos mundanos e levá-los para além das praias do nirvana.

Os verdadeiros ensinos do budismo, no entanto, não são escapistas nem relativos ao além-túmulo. Um conceito fundamental é a idéia de que compreendendo a verdade máxima inerente em nossa própria vida podemos atuar destemida e vigorosamente e compreender ao mesmo tempo que toda vida, incluindo a nossa, é sagrada. É lamentável que esse espírito fundamental tenha-se perdido em uma fraseologia confusa. Mesmo hoje ele continua obscuro para a grande maioria das pessoas em todo o mundo.

Nitiren Daishonin, que nasceu no Japão em 1222, expressou de forma concreta e prática a filosofia budista que Sakyamuni ensinou e Tient’ai iluminou. Ela foi portanto colocada na berlinda e tornou-se relevante para a vida diária das pessoas. Sua realização foi como a de alguém que apresenta uma complexa teoria científica em aplicações práticas. Foi como uma obra de arte que exprime o nobre espírito do artista e a filosofia de sua época, dando-lhe o poder de afetar diretamente e comover as pessoas que a encontram.



Um conto Bodhisattva








“O Bodhisattva percorria o campo em procura daquilo que não sabia. Caminhava a passos lentos, ora perdido em pensamentos, ora interessando-se pela natureza, sumptuosamente vestida com as cores do infinitamente inteligente.

De repente, viu uma pomba, tão cansada de sulcar os ares pesados que estava prestes a cair. Num último esforço, ela conseguiu chegar junto do sábio e deixou-se cair aos seus pés.

Suplico-te, Bodhisattva – gemeu -, salva-me! Desde esta manhã que um abutre me persegue; estou esgotada e só tenho esperança em ti. Vê, lá vem o abutre… está ali!
Com efeito, um enorme pássaro negro aproximava-se do sábio, mas voava também com tanta dificuldade que fazia pena ver o seu esgotamento.

O Bodhisattva pegou na pomba, escondeu-a na túnica, e murmurou-lhe com toda a sua ternura fraterna:

- Sossega o teu coração, pombinha. Eu sou o Bodhisattva, ofereço-te a hospitalidade do meu peito e não tens nada a temer.

Foi então que o abutre pousou diante dele, as plumas em desordem e visivelmente aflito.

- Pelos deuses – disse ele, já não posso mais, depois desta terrível manhã de caça! Bodhisattva, vi-te esconder a pomba debaixo da túnica, dá-ma depressa, porque me sinto desfalecer…

- Podes estar certo que não ta darei – respondeu o sábio – porque lhe prometi que estaria em segurança, e as leis da hospitalidade não podem ser transgredidas, sob pena de castigo.

 - Essa pomba não te pertence – replicou o abutre. – É minha. Quando a agarraste, estava no limite das forças e ia, como seria justo, cair em meu poder. Vamos, dá-me o que é meu!

- Impossível!

- Pensa, Bodhisattva: eu sou um abutre, é esta a minha natureza imposta pelos deuses, que também me impuseram o meu alimento. Forcei a pomba. Ela é a recompensa do meu trabalho de abutre e deves dar-ma.

- Impossível – disse ainda o sábio -, mas com a voz pouco segura. Gostaria muito de te agradar, abutre, mas não ta posso dar pelo preço que a pedes. Volta à tua caça, é o que tens de melhor a fazer!

- Voltar à caça? A tua graça é cruel, Bodhisattva! Não vês que não sou capaz de voar? Se uma raposa me encontra neste estado, estou perdido! Queres que morra à fome ou que seja devorado por um inimigo? Seja, vou morrer, mas a tua consciência sentirá o peso deste crime.

O Bodhisattva não precisou de meditar muito para compreender que o abutre tinha razão, mas a pomba também tinha razão em querer salvar a vida, e ele também tinha razão em oferecer a hospitalidade do seu peito. Como podia ele dizer à pomba que era o salário legítimo do abutre? Deveria deixar o abutre devorar a presa?

O seu coração abrasava-se de piedade, de amor e de cruel incerteza.

Sacrificar a pomba inocente? Impossível!

Sacrificar o abutre inocente? Não!

Só restava uma solução, que iluminou o Bodhisattva.

- Tens razão, abutre – disse ele – não te devo privar do teu salário. Vou portanto oferecer-te com a minha carne aquilo a que tens direito.
Por milagre, surgiram uma balança e uma faca diante do sábio, que, num prato, pousou a pomba e, no outro, um grande pedaço de carne arrancado do seu próprio corpo.

 
Como o fiel se inclinava para o lado da pomba, o Bodhisattva acrescentou um outro bocado da sua carne, depois mais um outro, e outro… e o fiel inclinava-se sempre para o mesmo lado, os bocados de carne humana não chegavam a pesar tanto como a frágil pomba.

Então, o Bodhisattva subiu para a balança, cujos pratos se equilibraram imediatamente com uma exactidão rigorosa.

Uma vida por outra vida!

O abutre, que tinha contemplado a cena em silêncio, bateu as asas e metamorfoseou-se.

- Eu sou o deus Indra – disse – e queria pôr-te à prova!

Caiu do céu uma chuva de ambrósia que curou o Bodhisattva, a quem o deus anunciou que voltaria a encarnar no corpo do próximo Buda.”

As 6 Perfeições de um Bodhisattva







Tornar-se num Bodhisattva é um enorme passo no sentido de ajudar não só a si mesmo, mas também todos os seres sencientes outro ser, tanto visíveis e invisíveis. A maioria das pessoas são auto-motivados e trabalham principalmente para resolver seus próprios problemas, mantendo os outros segundo um distante. Se alguém faz um ato de bondade, o reembolso é geralmente esperado se sob a forma de um agradecimento e / ou elogios.

Um Bodhisattva é motivado por pura compaixão e amor. Seu objetivo é atingir o mais alto nível do ser: a de um Buda. Bodhisattva é um termo sânscrito que se traduz como: Bodhi] iluminação [e [sattva ser]. E a razão para se tornar um Buddha é ajudar os outros. O Bodhisattva sofrerá qualquer tipo de sofrimento para ajudar um outro ser senciente, se um minúsculo inseto ou mamífero enorme. Na Perfeição Shakyamuni Buda 'da Sabedoria em 8.000 Lines afirma: "Vou tornar-se um salvador para todos os seres humanos, eu vou liberá-los de todos os seus sofrimentos." Se isso soa familiar a qualquer pessoa não familiarizada com Budismo,então você só precisa pensar no exemplo de Jesus Cristo, Um verdadeiro Bodhisattva.

Quando alguém entra pela primeira vez o caminho do Bodhisattva, eles desenvolvem a bodhichitta, ou a mente da iluminação. Mesmo que uma pessoa se esforça para um objectivo tão exaltada, se sentem como se eles são limitados pelo fato de que eles também estão sofrendo. De modo que possam ser de ajuda aos outros, eles decidem tornar-se Buddhas de um Buda é capaz de compaixão ilimitada e sabedoria. Além disso, os Budas são capazes de se relacionar com todos os outros no nível que for necessário. Para aqueles de pouca inteligência, um Buda irá usar palavras mais simples, e para aqueles de grande inteligência, um Buda pode explicar as respostas em uma linguagem mais exaltada.

Ao entrar no caminho do Bodhisattva, a mente deve ser iluminada. E assim, a formação começa pela geração de 6 Perfeições.


Os 6 Perfeições são: Generosidade, Ética, Paciência, Esforço, Concentração e Sabedoria.


Generosidade - Como tornar-se mais generoso? É possível livrar-se das tendências materialistas, o egoísmo eo desejo de querer ser gentil com os outros e dar a quem falta? Ser capaz de fornecer para as pessoas, iniciando um negócio e, em seguida, contratar aqueles que precisam de empregos seria rentável não só para si mas para aqueles que estavam anteriormente desempregados. Voluntariado seu tempo e talentos para aqueles que precisam deles é também uma maneira de cultivar a generosidade. Para compartilhar Budista ensinamentos para que as pessoas são capazes de ajudar a si mesmos e por sua vez, os outros, é o melhor presente que você pode oferecer. Você criou um efeito positivo ondulação. As ondulações dos ensinamentos vai viajar para longe e amplo para permitir que muitos de ser assistido.
A atitude atrás de sua generosidade é da maior importância, dando com a raiva ou o desejo de pagamento não é uma boa motivação. Mas se você tem uma motivação humilde para ajudar, então você está no seu caminho para se tornar um Bodhisattva.

Ética - Saber a diferença básica entre o certo eo errado é imprescindível para a geração de 6 Perfeições. Para praticar a perfeição da ética significa abster-se de fazer mal a si mesmo e todos aqueles ao seu redor. Matar, má conduta sexual, consumo de substâncias nocivas, como álcool ou drogas, sendo enganoso, e usar linguagem abusiva deve ser evitada. Todas as ações prejudiciais são causados por uma mente que abriga-los, portanto, é extremamente importante estar atento a todos os seus pensamentos.

Paciência - A falta de paciência, é prevalente na sociedade de hoje e isso vai mudar se quisermos evoluir para um Bodhisattva. Paciência é o antídoto para a raiva. No suplemento de Chandrakirti 'para o Caminho do Meio ", escreve ele:" Ela nos faz feio, leva ao profano, e rouba-nos de discernimento para distinguir o certo do errado. "Quando ficamos com raiva, nossa rigidez do corpo, nosso sangue se eleva a pressão, o nosso respiração fica comprometida, como é a nossa razão. Demasiadas pessoas definham nas prisões devido a um alguns segundos quando eles saíram de controle e sua raiva prejudicado alguém. A raiva dirigida a si mesmo pode resultar em suicídio. A raiva provoca guerras de todos os tamanhos.
Paciência cria uma alegria dentro de nós. Nossas características se relaxado e podemos ver muitos anos mais jovem. Estamos, então, tolerante e feliz, e muito mais no caminho de se tornar um Bodhisattva.

Esforço - o esforço entusiástico é necessário se você quer conseguir alguma coisa, mas por algo tão nobre e desafiador como ingressar nas fileiras dos Bodhisattvas, o esforço é definitivamente uma obrigação. Quem não quer reembolsar imediatamente os seus esforços? No entanto, o caminho do Bodhisattva é árdua e exige virtudes que muitos de nós no momento falta. A preguiça é uma falta enorme que reduz o esforço. O amanhã nunca chega para que o seu esforço é necessário agora!

Concentração - O desenvolvimento de uma mente calma através de meditação aguçará nossa concentração. Ser capaz de se concentrar unifocadamente em um objeto com uma mente vacilante não será uma grande vantagem. A mente calma, respeitando desenvolve a clarividência ea capacidade de curar a nós mesmos e aos outros. Quando irradia calma interior e exterior, você se tornará como um farol em uma noite tempestuosa. Você vai inspirar outros com a sua forte capacidade mental e por sua vez vai querer a paz interior que você encontrou por si mesmo. A concentração é uma forma de consciência. Isto significa que quando você paga inabalável atenção para o que você está fazendo, você evita muitas frustrações. Falta de atenção na cozinha pode resultar em queima de uma caçarola, que não só perder os ingredientes, mas o dobro do tempo será gasto limpar a bagunça. Não praticar a atenção plena na condução, provoca acidentes. Como Lama Tsong Khapa escreve em seu "Resumo das Etapas do Caminho ':" A concentração é um rei com o domínio sobre a mente, uma vez colocado, imóveis como o rei das montanhas. "

Sabedoria - A sabedoria é a raiz de todas as grandes qualidades que podemos cultivar na vida. Como a perfeição Sexta, é o total dos outros cinco. Meditação sobre a sabedoria é essencial para entrar na fase de ser um Bodhisattva. textos budistas enfatizar dois temas essenciais quando se trata de altruísmo conhecimento e impermanência. Tudo muda constantemente. Um dia você sair do trabalho às 5:30, no dia seguinte é 5:45. Nada é fixo, é variável. Quanto ao altruísmo, devemos primeiro descobrir a localização do self. É no corpo? Se sim, onde, a mente? O mundo físico e todos os seres vivos são criados pela mente. Como somos os resultados de nossas ações passadas, assim é o mundo em que vivemos desde há lugares no mundo que são como o céu, as áreas em virtude tanto se tem assente que as pessoas viajam grandes distâncias para ver como locais maravilhosos. Por outro lado, as regiões infernais são acumulações densas de força e do mal não prospera lá, manter as pessoas cativas para os estados negativos de consciência.

Para se tornar um Bodhisattva é ser destemido. Não há aversão por aqueles que são hostis e não há apego obsessivo para aqueles que estão mais próximos de nós. Não há nenhuma posse, só o amor, compaixão e discernimento sobre a natureza da realidade.