Os Dez Estados da Vida, também conhecidos por Dez Mundos, compõem a base da filosofia de vida elucidada pelo budismo. É uma teoria profunda e prática que esclarece, com simplicidade, as complicadas questões da vida.
Os diversos estados da vida, ou reações da vida que se manifestam em resposta às ações externas, foram escalonados em dez categorias básicas: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda. Estes estados não são condições fixas em que uma pessoa terá de viver por toda a sua existência, mas condições fundamentais que existem em forma latente na vida de todas as pessoas, sejam budistas ou não.
O conhecimento desta teoria pode ajudar as pessoas a adquirirem perfeita compreensão e domínio sobre as diversificadas questões da vida, além de fazer com que reconheçam o estado de Buda como a mais suprema condição de vida que as conduz para a felicidade absoluta.
Por outro lado, com a compreensão dos Dez Estados da Vida, pode-se aprender um modo correto de viver como também criar um destino melhor. De uma forma mais ampla, é uma filosofia que ajudará os homens a estabelecer um mundo de humanismo.
A vida de uma pessoa tem ambos os aspectos, positivo e negativo, e está constantemente se transformando de momento a momento. Quando as pessoas tomarem consciência dos potenciais inerentes em sua vida, terão melhores chances de controlar a si mesmos, ainda que sua vida esteja submetida a constantes mudanças. Além disso, com a prática do Verdadeiro Budismo, as pessoas podem obter força e sabedoria necessárias para elevar sua condição de vida nos estados mais baixos, libertando a si próprios de futuros sofrimentos.
Os diversos estados da vida, ou reações da vida que se manifestam em resposta às ações externas, foram escalonados em dez categorias básicas: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda. Estes estados não são condições fixas em que uma pessoa terá de viver por toda a sua existência, mas condições fundamentais que existem em forma latente na vida de todas as pessoas, sejam budistas ou não.
O conhecimento desta teoria pode ajudar as pessoas a adquirirem perfeita compreensão e domínio sobre as diversificadas questões da vida, além de fazer com que reconheçam o estado de Buda como a mais suprema condição de vida que as conduz para a felicidade absoluta.
Por outro lado, com a compreensão dos Dez Estados da Vida, pode-se aprender um modo correto de viver como também criar um destino melhor. De uma forma mais ampla, é uma filosofia que ajudará os homens a estabelecer um mundo de humanismo.
A vida de uma pessoa tem ambos os aspectos, positivo e negativo, e está constantemente se transformando de momento a momento. Quando as pessoas tomarem consciência dos potenciais inerentes em sua vida, terão melhores chances de controlar a si mesmos, ainda que sua vida esteja submetida a constantes mudanças. Além disso, com a prática do Verdadeiro Budismo, as pessoas podem obter força e sabedoria necessárias para elevar sua condição de vida nos estados mais baixos, libertando a si próprios de futuros sofrimentos.
Os Dez Estados da Vida não são sentimentos meramente emocionais, espirituais ou físicos. Esses estados estão latentes na vida e manifestam-se do interior de uma pessoa como uma reação imediata e diretamente proporcional às influências externas, negativas ou positivas.
Com a prática do budismo, uma pessoa pode elevar, cada vez mais, o potencial do estado de Buda a ponto de conseguir manter um domínio maior deste sobre os demais estados da vida, não sendo facilmente arrastada à mercê das condições externas da vida. O potencial do estado de Buda possibilita também a manifestação da sabedoria inata que ajuda as pessoas a ultrapassarem as mais duras realidades da vida. Por essas razões, o ato de praticar o budismo é a mais elevada causa que gera os mais elevados benefícios. Este é o motivo básico da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e o motivo de encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Com a prática do budismo, uma pessoa pode elevar, cada vez mais, o potencial do estado de Buda a ponto de conseguir manter um domínio maior deste sobre os demais estados da vida, não sendo facilmente arrastada à mercê das condições externas da vida. O potencial do estado de Buda possibilita também a manifestação da sabedoria inata que ajuda as pessoas a ultrapassarem as mais duras realidades da vida. Por essas razões, o ato de praticar o budismo é a mais elevada causa que gera os mais elevados benefícios. Este é o motivo básico da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e o motivo de encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Coexistência dos Dez Estados da Vida
Este princípio filosófico, também conhecido por possessão mútua, esclarece a inter-relação entre os Dez Estados da Vida. Significa que numa determinada condição de vida coexistem os demais estados na forma latente. Esta teoria confirma o fato de que os estados da vida não são condições fixas, mas que um estado torna-se mais evidente do que outro de acordo com as causas externas que o motivaram, deixando os demais estados na condição não-manifesta.
A importância maior desse princípio é esclarecer que todas as pessoas, mesmo aquelas que se encontram predominantemente nos estados mais baixos, estão dotadas com a suprema condição de vida chamada estado de Buda. Em outras palavras, significa que uma pessoa que se encontra na mais terrível condição de vida possui inerentemente a possibilidade de manifestar o potencial do estado de Buda e alcançar a felicidade absoluta.
Os Estados de Vida
1. Estado de Inferno: É a condição de vida mais baixa entre os demais estados. É um estado de sofrimento constante em que as pessoas não têm forças para influenciar suas circunstâncias de vida, nem esperança com relação ao futuro, não podem fazer nada de que gostariam de fazer, nem mesmo gritar para desabafar suas angústias. Esse incontrolável e inextinguível sofrimento caracteriza o estado de Inferno.
2. Estado de Fome: É caracterizado pela obsessão de realizar os desejos e pela incapacidade de satisfazê-los. Neste baixo estado de vida, as pessoas são completamente controladas e dominadas por seus desejos insaciáveis e por terríveis insatisfações, são infelizes e impedidas de se desenvolverem e prosperarem.
3. Estado de Animalidade: É também um estado baixo de vida em que as pessoas são conduzidas unicamente por seus instintos, agem impulsivamente com irracionalidade e sem moralidade. O critério de suas ações é aproveitar-se dos mais fracos e bajular os mais fortes. As pessoas no estado de Animalidade perdem o sentido da razão, e suas emoções são facilmente dominadas pelo medo e pela covardia. Além disso, não conseguem encontrar soluções nem esperanças e resignam-se diante do destino.
Os estados de Inferno, Fome e Animalidade formam os “Três Maus Caminhos” porque são estados de sofrimento.
4. Estado de Ira: É o quarto mais baixo estado de vida que, associado aos “Três Maus Caminhos”, formam as “Quatro Tendências Maléficas”. Neste estado, as pessoas possuem consciência de seus atos embora baseados em pontos de vista distorcidos do que é certo ou errado, enquanto no três anteriores não têm controle sobre sua vida pois são dominadas completamente pelos desejos. No estado de Ira, as pessoas preocupam-se única e exclusivamente consigo mesmas, com seus próprios benefícios, pouco se importando com os demais ou com seu ponto de vista. São conduzidas pelo egoísmo e pela ambição de ser superior derrubando outras pessoas.
5. Estado de Tranqüilidade: Esta é uma condição em que a pessoa pode controlar temporariamente seus impulsos e desejos através da razão. Assim, uma pessoa passa a ter uma vida tranqüila e em harmonia com seu meio, que inclui as pessoas e o ambiente. Nesse estado, as energias da vida estão sob considerável controle. Porém, pode cair instantaneamente para os “Três ou Quatro Maus Caminhos” pelo mais leve desvio ocorrido em suas circunstâncias de vida.
6. Estado de Alegria: É uma condição de vida de contentamento que se origina na concretização dos desejos e na solução dos problemas. A alegria nesse estado de vida é efêmera e desaparece com o passar do tempo ou com a transformação das circunstâncias.
Estes seis primeiros estados de vida compõem os “Seis Maus Caminhos”. São estados em que as pessoas são arrastadas exclusivamente pelas influências externas, ficando privadas da liberdade de manter autocontrole sobre as circunstâncias de sua vida.
Os próximos quatro estados de vida formam os “Quatro Nobres Caminhos”, pois são condições alcançadas pelos esforços desenvolvidos pelas próprias pessoas.
7. Estado de Erudição: É a condição experimentada por uma pessoa quando luta por um estado duradouro de contentamento e estabilidade através da auto-reforma e do desenvolvimento próprio. É o estado em que o indivíduo dedica-se à criação de uma vida melhor através da aquisição de idéias, conhecimentos e experiências de seus predecessores.
8. Estado de Absorção: As pessoas neste estado podem alcançar a percepção parcial de algumas verdades por si mesmas através da observação direta dos fenômenos da natureza.
A Erudição e Absorção compõem os “Dois Veículos” pois conduzem as pessoas para uma certa independência na vida pela percepção obtida da verdade parcial. Contudo, na condição de “Dois Veículos”, as pessoas ficam apegadas à percepção para o bem de si mesma e não lutam para beneficiar os outros.
9. Estado de Bodhisattva: Uma pessoa neste estado manifesta uma vida plena de benevolência e sua característica é dedicar-se à felicidade de outras pessoas promovendo ações altruísticas. Esta benevolência difere essencialmente do conceito de caridade ou compaixão, e sua definição exata é “retirar o sofrimento e dar felicidade”. A caridade e a compaixão podem aliviar o sofrimento, mas não conseguem retirá-lo nem oferecer a felicidade. A característica maior do estado de Bodhisattva é a busca constante do estado de Buda, ao mesmo tempo em que procura ensinar esse caminho para que as pessoas tornem-se capazes de manifestar a força inerente da vida para conquistarem a felicidade absoluta.
10. Estado de Buda: Constitui-se numa condição de vida em que a pessoa adquire a sabedoria que lhe permite compreender a verdadeira essência de sua vida, manifestar a profunda benevolência para com todas as pessoas e ter a percepção sobre as três existências da vida e sobre a Lei básica do universo. É uma condição de vida no estado de felicidade absoluta que nada pode corromper. Da mesma forma como nenhum estado de vida é estático, o estado de Buda é experimentado no decurso das contínuas atividades altruísticas diárias. Portanto, não se deve considerar o estado de Buda como objetivo máximo a ser alcançado no final da vida.
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