Proposta, na sua versão moderna, por Hahnemann, médico e químico alemão
(1755-1843), a homeopatia é um sistema terapêutico que pretende estimular os
mecanismos de cura do próprio organismo.
A palavra homeopatia vem do grego "homeos" que significa semelhante e "pathos" que significa sofrimento. Um dos seus princípios fundamentais é o da similitude segundo o qual, uma substância que provoca determinados sintomas numa pessoa saudável, é capaz de curar pessoas doentes com sintomas semelhantes. Outro princípio é o da infinitesimalidade, ou seja, quanto mais diluída a substância estiver mais potente ela se torna.
As substâncias utilizadas pela homeopatia podem ter origem vegetal, mineral ou animal. Podem apresentar-se em grânulos, pós, gotas, ampolas injectáveis ou bebíveis e em pomadas ou cremes. Para as substâncias individuais, a designação constitui-se a partir do nome latino da substância, seguido por uma letra referente ao tipo de diluição (D, décimal, C, centésimal, etc.) e um número indicativo das diluições.
Por exemplo: BELADONNA CH 5 (H significa que é uma diluição hahnemaniana, apesar de, na prática corrente, ser muitas vezes omitida esta letra). Após cada diluição, a mistura é agitada de forma ritmíca e forte, acção que se denomina de dinamização ou potenciação.
A partir de 12 CH já não há vestígios da substância original, o que tem provocado cepticismo por parte da visão convencional. No entanto, a homeopatia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, sendo inclusivamente comparticipada em vários países (ex: França, Inglaterra, Alemanha e Holanda), recorrendo a ela milhões de pessoas em todo o mundo.
A homeopatia aplica-se tanto em casos agudos como crónicos, fisicos, emocionais ou mentais, mas as diluições empregues em cada um destes casos têm potencias diferentes; normalmente, quanto mais crónicos forem os problemas maior deverá ser a diluição. No entanto, só um profissional bem treinado e com formação clínica adequada poderá fazer um diagnóstico correcto, fundamental para que possa indicar um tratamento ajustado a cada caso, visto que a escolha é feita tendo em atenção não só o conjunto dos sintomas, mas também as características específicas de cada pessoa -princípio da individualização, o terceiro princípio em que se baseia a homeopatia.
A palavra homeopatia vem do grego "homeos" que significa semelhante e "pathos" que significa sofrimento. Um dos seus princípios fundamentais é o da similitude segundo o qual, uma substância que provoca determinados sintomas numa pessoa saudável, é capaz de curar pessoas doentes com sintomas semelhantes. Outro princípio é o da infinitesimalidade, ou seja, quanto mais diluída a substância estiver mais potente ela se torna.
As substâncias utilizadas pela homeopatia podem ter origem vegetal, mineral ou animal. Podem apresentar-se em grânulos, pós, gotas, ampolas injectáveis ou bebíveis e em pomadas ou cremes. Para as substâncias individuais, a designação constitui-se a partir do nome latino da substância, seguido por uma letra referente ao tipo de diluição (D, décimal, C, centésimal, etc.) e um número indicativo das diluições.
Por exemplo: BELADONNA CH 5 (H significa que é uma diluição hahnemaniana, apesar de, na prática corrente, ser muitas vezes omitida esta letra). Após cada diluição, a mistura é agitada de forma ritmíca e forte, acção que se denomina de dinamização ou potenciação.
A partir de 12 CH já não há vestígios da substância original, o que tem provocado cepticismo por parte da visão convencional. No entanto, a homeopatia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, sendo inclusivamente comparticipada em vários países (ex: França, Inglaterra, Alemanha e Holanda), recorrendo a ela milhões de pessoas em todo o mundo.
A homeopatia aplica-se tanto em casos agudos como crónicos, fisicos, emocionais ou mentais, mas as diluições empregues em cada um destes casos têm potencias diferentes; normalmente, quanto mais crónicos forem os problemas maior deverá ser a diluição. No entanto, só um profissional bem treinado e com formação clínica adequada poderá fazer um diagnóstico correcto, fundamental para que possa indicar um tratamento ajustado a cada caso, visto que a escolha é feita tendo em atenção não só o conjunto dos sintomas, mas também as características específicas de cada pessoa -princípio da individualização, o terceiro princípio em que se baseia a homeopatia.
A homeopatia não pretende anular sintomas mas auxiliar o organismo a curar-se a si mesmo. Isto parece estranho, mas à luz da moderna biologia e fisiologia os sintomas funcionam como sinais do organismo para nos indicarem que algo está mal e em que o próprio tenta encontrar o equilíbrio perdido. Os produtos homeopáticos tentam estimular as auto-defesas, fortalecendo o sistema imunitário, à semelhança das imunizações convencionais (vacinas), mas com produtos de maior acção e mais diluídos, com menor toxicidade e sem efeitos secundários. De acordo com os mais tradicionalistas, utilizam-se um ou mais produtos isolados conforme as características da pessoa a tratar e da patologia em causa. Outra forma de receituário é a utilização de complexos (várias substâncias direccionadas a uma certa patologia). No entanto, é de ter presente que, por vezes, aparecem as chamadas crises curativas, em que numa fase inicial do tratamento pode haver um agravamento aparente dos sintomas.
Pode utilizar, como farmácia doméstica homeopática, os produtos seguintes, todos eles em 5CH:
- Arnica: traumatismos diversos, feridas, queimaduras, hematomas, choques emocionais.
- Belladonna: febre elevada.
- Bryonia: constipações, articulações e seios inchados e dolorosos, dores de dentes.
- Carbo veg.: má digestão, flatulência.
- Chamomila: dentição infantil.
- Gelsemium: dores de cabeça, constipações e gripes.
- Hypericum: feridas e lesões acompanhadas de dores fortes.
- Nux vomica: insuficiência da vesícula, enjoos de viagens (neste caso, tomar também Cocculus).
- Phosphorus: problemas hepáticos, hemorragias, extracções dentárias.
Os produtos homeopáticos estão regulamentados, havendo uma distinção entre
produtos farmacêuticos homeopáticos e medicamentos homeopáticos (segundo a lei
estes últimos são vendidos exclusivamente nas farmácias, embora, curiosamente,
sejam considerados pelos homeopatas como os menos potentes).
No entanto, como prática profissional, a homeopatia ainda não é reconhecida no nosso país nem se encontra regulamentada. Existem dois tipos de profissionais: os médicos que fizeram uma pós-formação nesta área e os homeopatas-naturologistas. Como também não há formação oficial, se pretender optar por esta via certifique-se da qualidade do profissional que escolher, quer ele seja médico ou naturologista. Para além das duas associações médicas homeopatas (uma em Lisboa e outra no Porto), existe uma outra que agrupa os homeopatas não médicos. Em Portugal, existem alguns cursos de pós-graduação para médicos e farmacêuticos bem como cursos de reciclagem para os profissionais de formação naturológica.
No entanto, como prática profissional, a homeopatia ainda não é reconhecida no nosso país nem se encontra regulamentada. Existem dois tipos de profissionais: os médicos que fizeram uma pós-formação nesta área e os homeopatas-naturologistas. Como também não há formação oficial, se pretender optar por esta via certifique-se da qualidade do profissional que escolher, quer ele seja médico ou naturologista. Para além das duas associações médicas homeopatas (uma em Lisboa e outra no Porto), existe uma outra que agrupa os homeopatas não médicos. Em Portugal, existem alguns cursos de pós-graduação para médicos e farmacêuticos bem como cursos de reciclagem para os profissionais de formação naturológica.
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